Magistrados do Amapá apresentam práticas de constelação familiar no Workshop de Direito Sistêmico
A desembargadora Sueli Pini e o juiz Carlos Fernando Silva Ramos participaram dos debates sobre constelação familiar no âmbito do Judiciário, ocorridos no workshop “Inovações na Justiça: o Direito Sistêmico como meio de solução pacífica de conflitos”, promovido pelo Centro de Estudos Judiciários do Conselho da Justiça Federal (CEJ/CJF), em Brasília-DF.
O evento tratou da utilização das diretrizes das constelações familiares no Poder Judiciário, método utilizado por 13 Tribunais de Justiça, incluindo o Amapá e em alguns órgãos da Justiça Federal e Ministério Público.
Durante a participação como debatedora no evento, sob o tema: “Direito Sistêmico no Judiciário Brasileiro e a Formação do Magistrado”, a presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) do TJAP, desembargadora Sueli Pini, apresentou a prática “Constelação Familiar no Cárcere: uma proposta inovadora de ressocialização de presos no Amapá”.
“Ao agregarmos à entrega da jurisdição práticas como a mediação, oficinas de parentalidade, justiça restaurativa, constelação familiares e outras, estamos fazendo uma redescoberta, tal qual no mundo da física, de que a justiça, como o universo, pode ser quântica, na medida em que se interessa pelo todo através do pequeno, dos detalhes, esse fator que tanto importa às pessoas”, defendeu a desembargadora.
Para a presidente do NUPEMEC, a técnica da constelação familiar é inovadora e essencial para a construção de um Judiciário realmente eficiente, pois com o modelo atual, que instiga o litígio, as adversidades não cessam e as pessoas não se pacificam, tornando o sistema ineficiente e meio que “autofágico”.
Um dos caminhos, conforme Sueli Pini, é a busca pela resolução consensual de conflitos, lembrando que “uma sessão de conciliação nem sempre precisa terminar num acordo para ser eficiente e necessária à compreensão do processo e suas consequências”.
O workshop seguiu com a apresentação de experiências de dezenas de operadores do Direito e de especialistas nos painéis Boas Práticas na Justiça Estadual e Boas Práticas: Justiça Federal e do Trabalho e Ministério Público.
Entre os participantes, o juiz Carlos Fernando Ramos, titular da 4ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá, citou um caso de sucesso com a aplicação da técnica da constelação familiar durante uma audiência de justificação em sua unidade. Nesse fato, os avós pediam a guarda do neto, com a concordância da mãe. Com a aplicação da técnica da constelação familiar, avó e mãe se deram conta da inversão de papéis na relação, culminando na desistência do apressado e impensado pedido de guarda e na conscientização dos seus papéis e nas responsabilidades que cada familiar deve assumir com a criança em desnvolvimento.
- Macapá, 18 de Abril de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 18 Abril 2018 07:57