Judiciário reforça Rede de Proteção à Mulher no lançamento do Aplicativo “Denuncie Mulher Amapá”
Na tarde desta quinta-feira (05), o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Carlos Tork, integrou a mesa de lançamento do aplicativo “Denuncie Mulher Amapá”, ferramenta desenvolvida pela Secretaria Extraordinária de Políticas para as Mulheres do Estado. “Consideramos um significativo avanço o uso desse instrumento que está em acordo com a Meta 8 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça, no combate à violência contra a mulher”, disse o presidente Tork.
Segundo o desembargador, o TJAP continuará apoiando e integrando a Rede de Assistência à Mulher (RAM), bem como trabalhando para sua ampliação. “Nós integramos a RAM de diversas formas, dando prioridade e condições especiais de atendimento aos conflitos que chegam para nós julgarmos e cooperando com os demais integrantes da Rede no compartilhamento de informações, campanhas e ações”, informou. Sobre o Aplicativo, o presidente do TJAP acredita na busca de caminhos céleres para dar respostas à sociedade.
O governador Waldez Góes afirmou que “o Aplicativo vai atuar na consolidação da RAM, integrando todos os atores, facilitando o monitoramento, o levantamento de dados estatísticos e a atuação em tempo real dos órgãos de defesa da mulher”.
Para a secretária de políticas para as mulheres, Aline Gurgel, o lançamento da ferramenta vai “otimizar as denúncias e o combate à violência contra a mulher”. Ela informou que toda a Rede de Proteção participou da formulação do instrumento. “O Denuncie Mulher Amapá atenta às demandas de um mundo cada vez mais digital”, disse.
Disponível gratuitamente para download, o Aplicativo permite que a vítima tenha acesso aos órgãos de segurança, entre outras informações.
Para Irene Gonçalves, que preside uma associação de mulheres extrativistas no Assentamento Maracá, município de Mazagão, “nas comunidades que já tem internet será de grande importância para as mulheres da floresta, que muitas vezes se calam por medo ou timidez”.
Tina Sanches coordenou o processo de elaboração do Aplicativo e afirma que “o objetivo maior da ferramenta era a interação da RAM, mas com o diálogo entre os atores tomou outra proporção, resultando na criação do Box Mulher no Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODES) e de uma equipe especializada para atender as ocorrências.
Para o coordenador do CIODES, delegado Paulo César Cavalcante, “o que queremos é atender 100% das ocorrências relativas à violência contra a mulher”.
Todo o atendimento das ocorrências será de responsabilidade da Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado (SEJUSP). O titular da pasta, Coronel Carlos de Souza, disse que “o canal exclusivo que será vinculado ao Aplicativo vai trazer melhorias ao atendimento das ocorrências e às estatísticas, que terão números mais qualificados”.
Segundo ele, esse “é um tipo de crime com características diferenciadas e urgentes, porque muitas vezes a mulher está denunciando no momento em que o agressor está dentro de sua casa, o que requer uma equipe qualificada para dar respostas objetivas e rápidas”.
- Macapá, 06 de abril de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 06 Abril 2018 05:22