Magistrados e servidores participam de módulo experimental sobre Constelações Familiares Sistêmicas
Cerca de 90 pessoas, entre servidores e magistrados, lotaram o Plenário do Tribunal de Justiça do Amapá na sexta e sábado (02 e 03 de março) para acompanhar a explanação da terapeuta, professora e palestrante Marilise Einsfeldt. Neste módulo de sensibilização, ela abordou as dinâmicas de grupo e Constelações Familiares Sistêmicas segundo a filosofia do psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, que estuda os padrões de comportamento que se repetem nas famílias e grupos familiares ao longo de gerações.
O módulo de sensibilização faz parte de um curso divido em seis etapas (com data a ser definida), resultado de um convênio firmado entre o TJAP, Governo do Estado, Ministério Público e Prefeitura de Macapá. O curso atenderá cerca de 110 servidores públicos. “As constelações Sistêmicas são destinadas a qualquer profissão, advogado, juiz, professor, terapeuta, psicólogo. As pessoas que participam trazem esse desejo de saber como é que podem usar essas técnicas na sua profissão”, adiantou a palestrante.
Marilise destacou ainda a experiência do Amapá como vanguardista nas práticas de constelações familiares. “O Amapá utiliza muito a Justiça Restaurativa, os círculos de conversa e a constelação. Então, todos são ferramentas maravilhosas para uma conciliação e para a paz na família”, evidenciou.
A palestrante também destaca que a constelação sistêmica é indicada principalmente para resolução de problemas ocultos existentes na esfera pessoal, profissional e até de saúde, cujo tratamento pode ser feito de forma individual ou em grupo, e busca trazer à consciência o que se encontra em um plano oculto, mas que interfere na vida das pessoas.
De acordo com a desembargadora Sueli Pini, coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP), a sensibilização é mais um reforço para as práticas de mediação ou conciliação como alternativas para facilitar a resolução de conflitos. “É o primeiro passo para a implantação da prática da constelação familiar e para formarmos os nossos próprios consteladores. Nós já temos uma consteladora no quadro da justiça que é Artilamar Quintas, mas precisamos aumentar esse quadro”, expressou.
De acordo com a titular do Juizado de Infância e Juventude da Comarca de Santana, juíza Larissa Noronha Antunes, o treinamento chega como um reforço para sua unidade. “Isso vai nos dar uma formação de conhecimento humano. A gente vai receber uma pessoa e entender que ela faz parte de um sistema, que ela está dentro de uma família, que ela está dentro de uma instituição. Conhecer as leis que regem esses sistemas onde estão essas pessoas, faz com que possamos ajudar melhor e identificar onde está a dificuldade e procurar resolver em conjunto”, destacou.
Para a facilitadora e formadora de práticas restaurativas do Ministério Público do Amapá, Lidiane Almeida, como na prática restaurativa a finalidade principal é disseminar a cultura da paz, a Constelação Sistêmica vem dar embasamento necessário para melhor compreender a família e seus problemas. “Vamos ter um olhar diferente para todo o universo familiar desde os antepassados como os pais, os avós para podermos ter esse entendimento sobre determinados comportamentos e a partir daí começar a devolver esse empoderamento a essas famílias”, explicou Lidiane.
Macapá, 06 de Março de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 05 Março 2018 07:04