Juízes e coordenadora do NUPEMEC debatem implantação de CEJUSCs nas comarcas do interior
A desembargadora Sueli Pini, coordenadora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos, recebeu, na manhã de segunda-feira (26), uma comissão composta pelos juízes Heraldo Costa, de Tartarugalzinho; Laura Costeira, de Oiapoque e Marcella Peixoto Smith, de Pedra Branca do Amapari. O objetivo era ultimar os preparativos para a implantação dos Centros Judiciários de Solução de Conflitos (CEJUSCs) nas comarcas do interior do Estado.
Segundo a desembargadora, “na semana passada o NUPEMEC encaminhou expediente a todas as comarcas estipulando um prazo de 30 dias para o funcionamento dos CEJUSCs e agora esses juízes vieram aqui conosco para obter subsídios para colocarem em prática as ações desses centros judiciários”.
Após a reunião, a coordenadora do NUPEMEC considerou que os magistrados saíram satisfeitos com o resultado do encontro. “O trabalho que pode ser realizado dentro desses CEJUSCs é quase que infinito, e o nosso desejo é que os juízes, ao retornarem para suas comarcas, possam instalar os Centros não só nos fóruns, mas também em outros pólos como nas defensorias públicas, nas universidades, na rede SIAC/SuperFácil, dentro da iniciativa privada. Precisamos começar a fazer o trabalho de desjudicilialização também a partir do interior”, disse a desembargadora.
Para o titular da comarca de Tartarugalzinho, juiz Heraldo Costa, o momento foi para tirar dúvidas sobre como desenvolver o projeto que já vem dando certo nas unidades judiciais da capital e do município de Santana. “Muitos desses trabalhos dos CEJUSCs nós já fazemos, mas agora vamos racionalizar o esforço, para montar o Centro e levantar os números do que é feito nas comarcas do interior, tanto na questão pré-processual, processual e pós-processual”, garantiu, acrescentando que “cabe buscar sempre a solução dos conflitos por meio das conciliações”.
O próximo passo será a capacitação de servidores e colaboradores a exemplo do treinamento que foi realizado há dois anos. “Eu sempre digo que a conciliação pode ser feita até debaixo de uma árvore, mas você precisa ter conciliadores bem capacitados, com domínio para fazer uma boa sessão de conciliação”, defendeu a desembargadora Pini.
“E digo mais: uma boa conciliação não precisa necessariamente terminar com um acordo, pois só de possibilitar que aquele diálogo já encerrado possa retornar com uma conversação representa um ganho enorme de pacificação social”, finalizou a coordenadora do NUPEMEC/TJAP.
- Macapá, 28 de fevereiro de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 28 Fevereiro 2018 01:44