Juízes do 5º Concurso do TJAP completam 15 anos de magistratura

15anosjuizes OKNesta segunda-feira (19), os juízes que ingressaram na Justiça do Amapá por meio do 5º Concurso da Magistratura do TJAP comemoraram 15 anos de efetivo serviço. Com 12 aprovados, todos militando até hoje no judiciário tucuju, 10 deles já exercem a judicatura em Macapá e Santana (entrância final), enquanto os outros dois são lotados em Ferreira Gomes e Tartarugalzinho – ambos por opção pessoal.

15anosjuizes 7Empossados em três turmas a partir do mesmo concurso, são eles: Carlos Fernando Silva Ramos (4ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá), Aline Conceição Cardoso de Almeida Perez (2ª Vara Criminal da Comarca de Macapá), Gelcinete da Rocha Lopes (Juizado da Infância e Juventude - Área Infracional), Nelba de Souza Siqueira Almeida (3ª Vara do Juizado Especial Cível Central da Comarca de Macapá), Naif José Maués Naif Daibes (6ª Vara do Juizado Especial Cível - Sul), Lívia Simone Oliveira de Freitas Cardoso (2ª Vara Criminal da Comarca de Santana), Michelle Costa Farias (Vara do Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher da Comarca de Santana), Eliana Nunes Nascimento Pingarilho (2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Santana), Joenilda Lobato Machado da Silva Lenzi (3ª Vara de Família, Órfãos e Sucessões da Comarca de Macapá), Larissa Noronha Antunes (Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Santana), Luiz Carlos Kopes Brandão (Vara Única da Comarca de Ferreira Gomes) e Heraldo Nascimento Costa (Vara Única da Comarca de Tartarugalzinho).

15anosjuizes 9Segundo a juíza Larissa Noronha não é fácil sintetizar toda a experiência e aprendizado de 15 anos em uma frase, mas a grande lição é de responsabilidade e sensibilidade. “É preciso estar atento e sensível ao ser humano que está à nossa frente e tratar a situação, seja em uma decisão ou uma mediação, com muita ponderação e responsabilidade”, defende. “No Judiciário trabalhamos fundamentalmente com pessoas e reconhecer a humanidade de cada um é essencial”, complementou.

15anosjuizes 4Para os próximos 15 anos o plano é permanecer engajada no estudo e na constante atualização, garantiu a magistrada. “Não podemos parar de estudar e buscar atualização, sempre com a mente aberta para novos caminhos, pois a demanda que nos chega é um desafio crescente”, explicou a juíza Larissa Noronha.

15anosjuizes 13De acordo com a juíza Joenilda Lenzi, é um grande privilégio integrar esta missão de levar a jurisdição a toda parte, especialmente na Justiça do Amapá. “Fazer parte de uma Justiça como a do Amapá, que já é conhecida por seu empenho e dedicação, um dos judiciários mais céleres do Brasil, é em si uma recompensa”, defendeu a magistrada, acrescentando que “o trabalho é árduo, com grande responsabilidade e compromisso, mas temos muito amor pelo que fazemos aqui”.

“Nossa responsabilidade é ainda dobrada pelo fato de as pessoas esperarem de nós que projetemos um exemplo positivo de ética e que, portanto, sejamos diferentes do que é mais aparente na sociedade”, complementou a juíza Joenilda Lenzi.

15anosjuizes 12A juíza Gelcinete da Rocha Lopes garante que os 15 anos de magistratura representam uma intensa experiência e um grande aprendizado. “Como ser humano e profissional aprendi muito em todo o período, desde a atividade como juíza substituta até as lotações no interior, em Pedra Branca do Amapari, Porto Grande e Amapá, até vir para a Capital e atuar como juíza auxiliar da Turma Recursal dos Juizados Especiais, até ser designada para titular do Juizado de Infância e Juventude”, relatou.

Sobre a turma de juízes com ela nomeados, a magistrada registra muita gratidão e alegria. “Somos uma turma muito unida e amistosa, fizemos laços de uma amizade fraternal, além mesmo do simples coleguismo profissional”, registrou, acrescentando “foi uma feliz surpresa encontrar esta nova família, principalmente pelo time de mulheres fortes”.

15anosjuizes 2De acordo com a juíza Lívia Oliveira de Freitas, passados 15 anos de ingresso na Magistratura do Amapá, é o momento de agradecer. “Nesse período, tive a oportunidade não apenas de promover a pacificação social com a entrega da jurisdição, mas fundamentalmente tive a grata satisfação de conhecer o jurisdicionado, pois no dia a dia da carreira esse contato é frequente”, relatou.

“A magistratura, sobretudo a de primeiro grau, permite o contato direto que muito contribui para que possamos ir além da análise das demandas escritas, tocando a emoção do jurisdicionado, seus anseios e suas necessidades”, garantiu a juíza Lívia. “O fato de ter atuado em todas as comarcas do Estado como Juíza Substituta e com Juíza de Entrância Inicial, de igual modo, aproximou-me da nossa gente, o que ajuda a entender sua necessidade” complementou.

“Quero, no tempo que ainda tenho para me dedicar à magistratura amapaense, poder trabalhar cada dia com mais dedicação e motivação, honrando a toga que visto”, finalizou a magistrada.

15anosjuizes 14O juiz Naif Daibes, registrou que celebra com grande alegria esses quinze anos de magistratura. “Sinto-me orgulhoso por fazer parte de um Poder Judiciário que é referência em celeridade, eficiência e organização”, disse.

“Ao longo dessa trajetória aprendi que prestar um bom serviço exige ouvir mais do que falar, compreender as necessidades e dilemas humanos além da exposição das partes em suas manifestações e que, enquanto juízes, temos uma responsabilidade que transcende o simples julgamento de processos e deve alcançar a missão de realmente pacificar as pessoas em litígio”, explicou.

15anosjuizes 5“Torço para que nos próximos anos vejamos uma sociedade mais organizada, eficiente na prestação dos serviços públicos e vocacionada à conciliação dos seus problemas, a fim de que o Poder Judiciário não se torne ineficiente pela massificação das demandas judiciais”, concluiu o magistrado Naif Daibes.

- Macapá, 20 de fevereiro de 2018 -

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