Destaque no programa de mediação escolar do TJAP, Escola Coelho Neto sedia abertura do ano letivo estadual

coelhonetomedi 1A Escola Estadual Coelho Neto, uma das pioneiras na utilização de práticas restaurativas no ambiente escolar dentro da capital amapaense, sediou a abertura simbólica do ano letivo de 2018, que teve início na manhã desta segunda-feira (19) em 70% das escolas da rede estadual de ensino. Além de participarem da solenidade, o governador do estado, Waldez Góes; a secretária de educação, Goreth Souza; e a coordenadora do Programa de Mediação Escolar do Tribunal de Justiça do Amapá, Euzinete Bentes integraram uma experiência de círculo restaurativo.

coelhonetomedi 9Desde fevereiro de 2017, a escola localizada no bairro Buritizal conta com um Núcleo de Práticas Restaurativas por meio do qual são trabalhadas técnicas que vislumbram a pacificação social. O Núcleo instalado na escola possui acomodações apropriadas para o bom desenvolvimento do trabalho, que tem conquistado cada vez mais espaço dentro do ambiente escolar.

coelhonetomedi 8Euzinete Bentes, coordenadora do Programa de Mediação Escolar do TJAP, destacou os bons resultados que a Escola Coelho Neto obteve após a implantação da unidade de mediação de conflitos. “O Núcleo tem o objetivo de solucionar conflitos dentro do ambiente escolar, nesse sentido é necessário esse tratamento conhecendo a raiz dos problemas”, analisou.

Euzinete exalta ainda o trabalho de capacitação dos professores, realizado pelo TJAP e Ministério Público, para atuarem como mediadores escolares. “As professoras fizeram todo o processo de capacitação e chegaram a um nível avançado de mediação, hoje são instrutoras do Tribunal de Justiça, atuando até mesmo em mediação judicial”. Além da capacitação do corpo docente, a escola se destacou sendo a primeira a realizar cursos para formar alunos mediadores.

Como exemplo da boa aceitação que a metodologia conciliatória conquistou na escola Coelho Neto, a servidora recordou o caso de um aluno que exercia sobre outros alunos uma influência negativa. “Por meio do método restaurativo nós conseguimos recuperar esse aluno, fazendo com que aquela má influência se tornasse uma influência positiva. Ele conheceu o núcleo e posteriormente veio a fazer o curso de mediação para alunos junto com seus amigos”.

coelhonetomedi 15O governador Waldez Góes participou de um circulo restaurativo onde foram apresentados os resultados que a prática conciliatória agrega à rede pública de ensino e as técnicas abordadas pelos mediadores. “Sou um entusiasta desse projeto desde que tive conhecimento por meio de conversas com a desembargadora Sueli Pini, com a promotora Silvia Canela e com a secretária Goreth Souza, porque é um instrumento importante na construção de um ambiente escolar mais harmônico, onde as pessoas aprendem a ouvir um ao outro, aprendendo a respeitar o próximo, compreender as diferentes opiniões”, afirmou o governador.

coelhonetomedi 7Para a secretária de Educação, Goreth Souza, é fundamental reafirmar a parceria entre o Governo do Estado, o Tribunal de Justiça e o Ministério Público, com o intuito de expandir ainda mais o modelo conciliatório dentro das escolas da rede estadual de ensino. “Nós tivemos um ano muito positivo, e para 2018 temos a missão de avançar ainda mais, investindo na formação dos servidores e esperamos chegar a um maior número de escolas”.

A secretária citou o exemplo do município de Santana que se tornou modelo na introdução de métodos restaurativos dentro das escolas. Segundo Goreth Souza, a Secretaria de Educação pretende alcançar neste ano 100% das escolas santanenses e chegar a 50% das escolas da capital.

coelhonetomedi 12Diretor da escola há dez meses, Josimar Pinheiro avalia que o Núcleo de Mediação se tornou essencial para que a escola pudesse agregar mais valor ao serviço educacional. Segundo o diretor, a instalação do Núcleo refletiu na diminuição de conflitos dentro da escola, redução no índice de evasão escolar e elevação das notas dos alunos. “A mediação escolar é algo maravilhoso, acredito que todas as escolas deveriam ter um núcleo capacitado para atender os diferentes alunos e assim conquistar um ambiente mais saudável não somente para professores e alunos, mas para toda a comunidade próxima à escola”, concluiu.

- Macapá, 19 de fevereiro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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