TJAP, Ministério Público E IAPEN promovem Curso de Práticas Restaurativas para internas

iapencursomulher 1A juíza Stella Simone, representando a presidência do TJAP, e a servidora Sônia Ribeiro, instrutora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Resolução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP), participaram da abertura do curso de Práticas Restaurativas destinado a internas do IAPEN. O objetivo é capacitar as 120 reeducandas para a prática de resolução de conflitos. A ação fortalece a ressocialização das mulheres que se encontram na instituição.

iapencursomulher 6De acordo com a promotora de Justiça Socorro Pelaes, titular da Promotoria de Justiça de Execuções Penais, a metodologia da capacitação tem eficácia comprovada. “Com a minimização dos conflitos internos no Iapen, também diminuirá o número de audiências de justificação”.

Socorro Pelaes lembrou que em setembro de 2016 o MP-AP, em parceira com Iapen e TJAP, promoveu o curso de Práticas Restaurativas para 70 pessoas, entre eles agentes penitenciários do Iapen e membros da Associação de Amparo ao Detento e Ex-detento (ASADE). Segundo a promotora de Justiça, o resultado da medida foi a redução de conflitos na Penitenciária, de nove para quatro diariamente, graças a esses multiplicadores formados à época.

iapencursomulher 4“Desde setembro de 2016, observamos que os conflitos no Iapen diminuíram, graças ao curso de Práticas restaurativas ministrado na época. Com a capacitação, as 120 reeducandas aprenderão que, com o diálogo, elas poderão encontrar soluções que favoreçam a todas. Desta forma, a resolução de conflitos não será somente no âmbito carcerário, mas familiar e social, quando as mesmas estiverem em liberdade. Este é o nosso papel, trabalhar a ressocialização dessas pessoas”, frisou a promotora de Justiça Socorro Pelaes.

De acordo com Sônia Ribeiro, instrutora do NUPEMEC/TJAP, este trabalho já era realizado no pavilhão masculino, e agora estendido ao feminino levará em consideração as especificidades dos conflitos entre as mulheres, que têm características bem diferentes dos homens. “Enquanto os conflitos masculinos têm um foco maior na afirmação do poder masculino, os conflitos femininos tratam dos diversos aspectos da mulher e suas relações e particularidades emocionais, cada gênero vivencia conflitos específicos, com diferentes gatilhos ou alavancas”, explicou a instrutora.

O último módulo, sobre mediação e conciliação de conflitos e políticas nacional e estadual de desjudicialização, será ministrado pela equipe do Nupemec nesta sexta, 02 de fevereiro.

- Macapá, 01 de Fevereiro de 2018 –

Assessoria de Comunicação Social do TJAP
Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Estado do Amapá
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