NUPEMEC, ACIA, Fecomércio e Sebrae debatem ampliação de rede de conciliação pré-processual para o empresariado

NUFEREUNE 1A presidente do Núcleo Permanente de Mediação de Conflitos (Nupemec), desembargadora Sueli Pini, reuniu-se, na manhã da última sexta-feira (26), com representações da Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA), Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Federação do Comércio do Estado do Amapá (Fecomércio) para tratativas sobre ampliação de cooperação na desjudicialização de conflitos.

NUFEREUNE 22A desembargadora estava acompanhada pela juíza Joenilda Lenzi, coordenadora da Central Judicial de Solução de Conflitos (Cejusc) do Fórum de Macapá, além das mediadoras Conceição Meireles e Sônia Ribeiro, do Nupemec.

De acordo com a desembargadora Pini, o propósito maior do encontro foi buscar a deliberação política dos representantes das entidades no sentido de renovar e ampliar a cooperação com a Justiça do Amapá por meio do incremento de opções pré-processuais, ou extrajudiciais, dentro do ambiente das entidades de iniciativa privada. “Já temos uma cooperação histórica com essas entidades e agora é o momento de ampliar e avançar, não só porque temos uma significativa demanda reprimida como também é da ordem do dia fomentar as centrais de solução consensual dessas demandas”, observou a desembargadora.

NUFEREUNE 4“Mais à frente teremos as reuniões técnicas para tratar de operacionalizar tudo, mas a ideia é ter nos espaços de suas instituições um reforço permanente, um balcão a mais para que empresários, industriais, comerciantes e consumidores possam resolver suas pendências com menos custo aos cofres públicos e mais celeridade, além de restituir às partes o protagonismo na resolução pacífica e efetiva dos seus conflitos”, acrescentou a magistrada.

“A cultura do processo judicial precisa ser repensada. O sistema judicial do Brasil custa dezenas de bilhões atualmente. Urge entrarmos na era da desjudicialização. Recentemente, agora em 27 de dezembro último, conseguimos intermediar em âmbito pré-judicial uma pendência de quase R$ 400 milhões entre CEA, Governo do Estado e Prefeituras Municipais amapaenses”, exemplificou.

“O potencial para negociar, conciliar, mediar ainda é muito maior e somente com apoio amplo das entidades representativas da iniciativa privada poderemos ter chance de racionalizar o Poder Judiciário”, garantiu a desembargadora Sueli Pini. “Meu intento é que possamos, em até 10 anos, reduzir pela metade o ingresso de demanda judicial e, assim, conseguir também reduzir os gastos”, registrou.

NUFEREUNE 6Para o diretor-superintendente do Sebrae-AP, João Carlos Alvarenga, a cooperação entre a Justiça do Amapá e sua entidade é antiga e vai permanecer. “Somos parceiros antigos e isto não tem rendido benefícios somente aos microempresários do Amapá e consumidores, mas também à nossa unidade do Sebrae, que com o programa Tribuna Empresarial, realizado entre Sebrae e TJAP,  tem servido de modelo de boas práticas para todo o Brasil”, registrou.

“Seja na cessão de espaços ou de mão de obra, o TJAP e a desembargadora Sueli Pini podem contar sempre conosco, pois o impacto financeiro de tais cooperações é pequeno diante do amplo benefício gerado”, concluiu.

NUFEREUNE 16Segundo o vice-presidente da ACIA e diretor de Administração e Finanças do Sebrae-AP, Waldeir Garcia Ribeiro, também advogado, é desolador testemunhar advogados lutando três, cinco, dez anos para ver um processo judicial chegar ao fim. “É um prazo muito longo para fazer seu cliente aguardar por uma decisão final, e também é muito tempo para esperar por honorários”, observou.

“Fico feliz de ver sua excelência demonstrar este pensamento e visão, principalmente depois de já ter testemunhado ações que tinham como valor às vezes uma quantia de R$ 100,00, fazendo o juiz expressar a quase vontade de tirar o valor de seu próprio bolso para eliminar aquele custo aos cofres públicos. A ACIA tem todo o interesse em contribuir para a desjudicialização de conflitos”, concluiu.

NUFEREUNE 18De acordo com o empresário Eliezer Viterbino, atual presidente da Fecomércio/AP, os objetivos da entidade fazem eco às palavras dos representantes da ACIA e SEBRAE. “Já temos projetos relacionados à implementação de uma Câmara de Arbitragem e temos a intenção também de ampliá-la para atender na conciliação e negociação de conflitos”, registrou.

“Estamos, no momento, procurando modelos já bem sucedidos em outras unidades, para otimizar gastos e resultados na implementação, seguindo bem próximo às sugestões aqui apresentadas”, declarou.  “O que pudermos fazer para desjudicializar e reduzir os custos para o Poder Judiciário, faremos”, concluiu.

Todos os presentes concordaram em enviar representações às futuras reuniões técnicas para estudar e implementar ações efetivas de ampliação da rede de resolução pré-processual de conflitos no âmbito do Estado.

- Macapá, 30 de janeiro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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