Servidores do TJAP são treinados para operar o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0)

cnjtreina 16 Depois da apresentação a magistrados e servidores sobre o Sistema do Banco Nacional de Monitoramento de Prisões- BNMP 2.0, em capacitação coordenada pelos juízes auxiliares da presidência do Conselho Nacional de Justiça, Maria de Fátima Alves e Marcelo Mesquita, o segundo dia de treinamento caminhou para a parte prática.

cnjtreina 6 O laboratório de informática da faculdade FAMA foi o local escolhido para cerca de 30 servidores do TJAP receberem as orientações dos técnicos judiciários do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Execução de Medidas Socioeducativas do CNJ, Luiz Victor Espírito Santo Silva e Thanise Maia.

“Nesse primeiro momento os servidores vão conseguir cadastrar tanto passivo de presos provisórios quanto passivos de presos condenados”, explicou Luiz Victor.

cnjtreina 5 Durante a capacitação os servidores foram orientados em como inserir no novo sistema documentos que determinam ou certificam a entrada e saída de internos do sistema prisional - mandados de prisão, certidões de cumprimento de mandado de prisão, contramandados de prisão, alvarás de soltura, ordens de liberação, guias de recolhimento, mandados de internação, certidões de cumprimento de mandado de internação, guias de internação, ordens de desinternação, certidões de extinção da punibilidade por morte e guias unificadas de recolhimento (acervo).

cnjtreina 12 Para o servidor Carlos Rangel, chefe de secretaria do Juizado de Violência Doméstica de Santana, o sistema vai facilitar muito o trabalho porque as informações ficarão mais integradas e mais próximas da realidade. “Nessa integração nós faremos com que uma prisão aqui seja visualizada e compreendida em outro Estado e vice-versa”, afirmou o servidor.

cnjtreina 11 Mesmo pensamento tem a servidora Cristina Silva Bravin, chefe de secretaria da 2ª Vara Criminal de Macapá. “A gente tem muita dificuldade quando o acusado é preso em outro Estado, e com essa nova ferramenta as expectativas são melhores mesmo sabendo que nesse início será de muito trabalho porque nós vamos ter que alimentar o sistema, mas, essa mão de obra será compensada quando tivermos integrados com o resto do Brasil”, afirmou Cristina.

cnjtreina 1 O novo sistema vem para oferecer aos magistrados e ao próprio sistema penitenciário uma busca mais facilitada por aquela pessoa que ingressa no sistema, já que ela será cadastrada com um número único no Brasil. No cadastro constarão, por exemplo, nome, idade, escolaridade e motivo da prisão. Dados pessoais dos presos que também poderão ser acessados pelas autoridades da Justiça e da segurança pública em todo o País.