Diretora da CAESA apresenta lista de grandes devedores para mutirão de conciliação a ser realizado nos dias 06 e 07 de fevereiro
A diretora comercial e de negócios da Companhia de Água e Esgoto do Amapá – CAESA, Magaly Xavier, participou do programa radiofônico Conciliando as Diferenças, na tarde de quarta-feira (24). Ela conclamou os inadimplentes para com a Companhia, que compareçam a mais uma rodada de negociações, proporcionada pela parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá – TJAP, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais e Solução de Conflitos – NUPEMEC, a ser realizada nos dias 06 e 07 de fevereiro no Cejusc Zona Norte.
Magaly Xavier aponta que há uma cultura de não pagamento das contas de água, advinda de uma percepção errônea do consumidor de que a água é um bem que deve ser consumido indiscriminadamente e de graça. “Educação sobre saneamento e sobre o meio ambiente é fundamental para que as pessoas compreendam o custo benefício da água tratada”, defende.
Segundo ela, a falta de uma Agência Reguladora para atuar sobre o abastecimento de água e serviços de esgoto limita as ações da Caesa. “Ao contrário da Caesa, a Cea possui uma Agência Reguladora e isso impõe determinadas ações e exigências, por meio de leis e normas que facilitam a atuação da área de energia sobre seu funcionamento”, afirmou ela.
Dessa forma, a inadimplência com a Caesa é muito alta e sem recursos para investir em melhorias, a Companhia mergulha em dificuldades para melhor atender o consumidor. Em busca de solução para esse gargalo, a parceria com o TJAP busca conciliar as dívidas, sobretudo aquelas de grande monta, por meio de negociações que resultem em quitação, ainda que parcelada, dessas dívidas.
“Existem débitos acima de R$ 400 mil, de empresas como hotéis. Mas, para possibilitar essa negociação, foi preciso atualizar o cadastro da CAESA, porque essas dívidas são bem antigas. No ano passado, de 300 devedores que havíamos relacionado, conseguimos localizar fisicamente apenas 50. Agora, com o cadastro sendo atualizado, temos a expectativa de aumentar os bons resultados dessas negociações”, disse a diretora Magaly Xavier. Dos 50 levados à Conciliação em 2017, apenas sete não aceitaram negociar, e a CAESA teve que ajuizar ação.
Outro aspecto ressaltado pela diretora Magaly Xavier, é a política de capacitação que o NUPEMEC desenvolve junto aos servidores da Companhia, que passam a ser protagonistas da Conciliação, inclusive com a implantação, em 2018, de um Cejusc dentro das dependências da CAESA.
Segundo Pedro Paulo Conceição, responsável pelo Centro Judiciário de Tratamento de Conflitos localizado na av. Maria de Azevedo Cavalcante Picanço, s/n, no prédio da Casa da Cidadania do TRE, na zona norte de Macapá, a ação de fevereiro já tem mais de 150 grandes devedores acionados para participarem da rodada de negociações. No entanto, ressalta que o mutirão de fevereiro pode e deve atender também pessoas com dívidas menores e queiram buscar a via da negociação.
-Macapá, 25 de janeiro de 2018-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quinta, 25 Janeiro 2018 00:19