NUPEMEC forma 117 novos conciliadores com direito a cerimônia de certificação
Na última sexta-feira (01), o Judiciário amapaense entregou certificados de conclusão de curso a 117 novos conciliadores, entre servidores do Judiciário e membros da sociedade civil, durante cerimônia realizada no Plenário do Tribunal de Justiça do Amapá. O evento contou a presença do Presidente do TJAP, desembargador Carlos Tork; da presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos – NUPEMEC, desembargadora Sueli Pini; e do Presidente do Comitê de Práticas Restaurativas, desembargador Carmo Antônio de Souza. (VISUALIZAR FOTOS)
Como parte da programação da XII Semana Nacional de Conciliação, foram certificados especificamente 83 facilitadores em círculo; 07 conciliadores; 08 mediadores escolares; 09 mediadores judiciais e 06 instrutores em mediação. “Até chegar aqui, houve evasão e reprovações, o que comprova que o crivo da seleção foi rigoroso”, definiu a desembargadora Sueli Pini se referindo aos 117 concluintes.
Segundo ela, em 2018 o NUPEMEC terá foco na capacitação de servidores do quadro do TJAP, com redução das vagas para a sociedade civil. Esse trabalho será feito em cooperação com a Escola Judicial do Amapá – EJAP.
Para o presidente do TJAP, desembargador Carlos Tork, “a conciliação é uma cultura que deve estar presente nos processos e, sobretudo, fora deles”. Dirigindo-se aos formandos ressaltou: “Vocês estão sendo certificados em algo que vai além de uma mera capacitação profissional, estão sendo certificados na cultura da paz. Por isso desejo pleno sucesso a todos e que possam vir mais servidores e não-servidores somar com esse esforço do Judiciário”.
Na condição de presidente do Comitê de Práticas Restaurativas, o desembargador Carmo Antônio de Souza desejou que “o Amapá continue sendo exemplo na implantação da Política Nacional de Conciliação e das práticas restaurativas”. Como professor universitário, ele acredita que as carreiras de conciliação serão uma realidade cada vez mais presente no Judiciário Brasileiro e recomenda aos graduandos que se capacitem nessa área.
Para a estudante do 6º semestre do curso de Direito, Alana Alves Brilhante, que recebeu seu certificado das mãos da desembargadora Sueli Pini, “toda essa onda de pacificação é muito importante para o futuro da sociedade”. Segundo ela, o mais relevante dessa experiência é “ver os resultados na vida das pessoas, sobretudo aquelas que compõem uma mesma família e que, muitas vezes por falta de diálogo, permitem que um problema se agrave até chegar ao Judiciário”.
A Juíza Substituta Ilana Kabacznik Luongo Kapah participou do curso e disse que a utilização das técnicas de conciliação e Justiça restaurativa nas audiências ou no contato com o jurisdicionado ajuda muito a tornar essa relação mais profícua. “Essas ferramentas nos ajudam a adotar uma comunicação não violenta, o que facilita na prática quando precisamos comunicar, por exemplo, uma punição ou uma decisão”, explicou a juíza.
Lucila Malcher, professora da rede estadual de ensino, também integrou a turma de formandos em Conciliação e Práticas Restaurativas. Para ela, no ambiente escolar é fundamental a adoção dessas técnicas, uma vez que muitos conflitos surgem diariamente. “Quero ajudar a formar núcleos de mediação nas diversas escolas. A experiência pedagógica aliada aos métodos consensuais de resolução de conflitos ajudam toda a comunidade escolar a se enxergar como responsável pelos seus próprios problemas”, enfatizou.
-Macapá, 04 de dezembro de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Domingo, 03 Dezembro 2017 22:28