“A virtualização revela um novo modelo de gestão processual sintonizado com as modernidades alcançadas no século XXI”, diz titular da Comarca de Porto Grande
A Comarca de Porto Grande, na região central do Amapá, concluiu a virtualização de 100% dos processos em andamento no final de outubro. Estimulada pela Resolução nº 1074/2016, que regulamenta a virtualização dos processos judiciais no Poder Judiciário do Amapá, a iniciativa também atende à política de gestão do Conselho Nacional de Justiça.
De acordo com o titular da Comarca de Porto Grande, juiz Esclepíades Neto, a virtualização integral do acervo de processos, não só na Comarca de Porto Grande, mas em outras unidades da Justiça Amapaense, representa uma verdadeira quebra de paradigma da atividade jurisdicional e “revela um novo modelo de gestão processual sintonizado com as modernidades alcançadas no século XXI”.
Para o magistrado, o uso da informática, da tecnologia de informação e das interações sociais virtuais em geral indica mudanças importantes no modo de ser, viver e fazer da sociedade como um todo. “Não poderia ser diferente com os serviços públicos afetos ao Poder Judiciário, ambiente no qual a virtualização dos processos representa ganhos aos jurisdicionados porque agiliza todas as fases do processo, desde o ajuizamento até o arquivamento do feito”, garantiu.
Segundo o juiz, a digitalização permite também maior rapidez na identificação, equação e solução do litígio, “além de assegurar a maior publicidade, transparência e possibilidade de auditagem, reservadas as vedações baseadas no sigilo legalmente instituído”, exemplificou.
Longe de favorecer apenas um segmento envolvido, “a virtualização melhora o acesso dos autos a magistrados, servidores e, sobretudo, às partes e seus advogados, que estarão muito mais próximos do serviço judiciário a partir do uso das ferramentas de acesso aos processos virtuais”, complementou o magistrado.
Mas a virtualização não é medida que se dá automaticamente, da noite para o dia, ou sem sacrifícios. “Em Porto Grande, todos os colaboradores da nossa Unidade Judiciária contribuíram, e conseguimos estabelecer métodos de virtualização contínua de lotes, começando pelos processos mais antigos e seguindo até o fechamento integral do acervo”, detalhou o juiz Esclepíades.
O trabalho, apesar de ter sido facilitado pela chegada de novos scanners, equipamentos mais rápidos e modernos e que deram mais agilidade ao trabalho da equipe, necessitou de muito empenho de cada membro da equipe. “Mesmo assim, este esforço concentrado não sofreu resistência, seja por parte dos colaboradores ou dos jurisdicionados e operadores do direito”, assegurou o magistrado.
“A virtualização e o próprio sistema TUCUJURIS, de uma forma geral, sempre foram dignos de notas elogiosas pela própria condição plena de acesso aos autos do processo a qualquer tempo e de qualquer lugar do País”, complementou o juiz.
A perspectiva do titular de Porto Grande também é positiva para os índices de produtividade após a virtualização. “Como iniciaremos 2018 com a virtualização concluída, iremos agora fazer uso desta condição vantajosa para aprimorar os modelos internos de rotina, na busca por uma solução eficiente das demandas em trâmite”, argumentou o magistrado.
Para ele, “a virtualização é apenas o primeiro passo para que sejam alcançados outros objetivos futuros, voltados à dinâmica de processamento e julgamento dos processos em trâmite na Comarca”, acrescentou o juiz Esclepíades.
Além de produzir objetivos esperados, a empreitada da virtualização também criou a oportunidade necessária para perceber outras mudanças no fluxo de trabalho na Comarca de Porto Grande, segundo o titular. “Como a virtualização também padroniza o próprio modo de fazer a gestão processual, percebemos que a coexistência de autos mistos e autos virtuais gerava alguns contratempos por conta das distintas formas de acesso às informações processuais, que ora constam em meio físico, ora em meio virtual”, explicou.
“Com a digitalização de todos os processos mistos e a implementação de processos integralmente virtuais na Comarca, os modelos de gestão processual se padronizam e agilizam o fluxo das rotinas”, comemorou o magistrado. “Isso nos motiva a imaginar um futuro promissor, quando poderemos fazer mais e melhor, com economia de tempo e dinheiro e com maior prestígio à saúde e qualidade de vida daqueles que prestam serviços na atividade jurisdicional”, concluiu o juiz Esclepíades Neto, titular da Comarca de Porto Grande.
-Macapá, 01 de dezembro de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quinta, 30 Novembro 2017 23:25