Justiça do Amapá realiza 1ª Oficina de Constelação Familiar para presos do IAPEN
O Tribunal de Justiça do Amapá, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos – NUPEMEC/TJAP realizou, em parceria com o Governo do Amapá, Assembleia Legislativa, Ministério Público do Estado e Prefeitura de Macapá, a 1ª Oficina de Constelação Familiar para detentos do Instituto de Administração Penitenciária do Estado – IAPEN, ocorrida no dia 14 de novembro e destinada a internos com faixa etária entre 18 e 20 anos, com cerca de 15 participantes.
A oficina sobre constelações sistêmicas, tida como uma nova abordagem terapêutica no gerenciamento de conflitos familiares e de organizações foi ministrada pela renomada consteladora Marilise Einsfeldt.
Ela explica que a expressão “Direito Sistêmico” surgiu da análise do direito sob uma ótica baseada nas ordens superiores que regem as relações humanas, segundo a ciência das constelações familiares sistêmicas, desenvolvida pelo terapeuta alemão Bert Hellinger. “A prática de constelação familiar, além de ser uma prática eficaz na solução de questões pessoais, o conhecimento dessa ciência cognitiva tem um importante potencial para utilização na área judicial, que já começa a ser adotada pela Justiça do Amapá”, disse.
Valéria Regina Leite Andrade, responsável técnica pelo Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas, instalado nas dependências do Iapen, na Escola São José, em cooperação com o NUPEMEC, disse que esta primeira oficina foi muito importante para os internos e funcionários do instituto, “principalmente porque esse público alvo, composto pelos reeducandos, necessita de momentos como esse, que desperte neles o desejo de mudança e de transformação em suas vidas, para que saiam do cárcere homens renovados”, ressaltou Valéria Andrade.
A instrutora do Nupemec, Sônia Regina Ribeiro, destacou as modalidades mais debatidas e que fizeram a diferença durante a oficina. “Nossa família é um sistema, um campo de energia no interior do qual nós evoluímos e crescemos, e assim estudamos com eles as três leis do relacionamento humano, que são: pertencimento, a hierarquia e o equilíbrio. Pertencimento para que eles possam se enxergar como seres pertencentes a uma família; a hierarquia para que entendamos a importância da figura do pai e da mãe como autoridade na família e, por fim o equilíbrio, entre pai e mãe e irmãos, pois além do inconsciente individual e do inconsciente coletivo, temos em nós o ‘inconsciente familiar’ que atua em cada membro da família,”, enfatizou a instrutora do Nupemec.
Participaram da Oficina a desembargadora Sueli Pini, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJAP; o desembargador Carmo Antônio de Souza, presidente do Comitê de Práticas Restaurativas do Judiciário e a promotora de justiça do Ministério Público do Amapá, Maria do Socorro Pelaes Braga.
-Macapá, 17 de novembro de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial
Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá
You Tube: TJAP Notícias
Flickr: www.flickr.com/photos/tjap_oficial
Instagram: @tjap_oficial
Programa Justiça por Elas- Rádio 96.9 FM
Programa Conciliando as Diferenças- Rádio 96.9 FM
Programa Nas Ondas do Judiciário- 630 AM
Programa Justiça em Casa- Rádio 96.9 FM
Programa Justiça Contando Histórias- Rádio Difusora
- Detalhes
- Criado: Sexta, 17 Novembro 2017 00:32