1ª Vara Criminal de Santana atinge 100% de processos virtualizados
A 1ª Vara Criminal da Comarca de Santana comemora 100% de virtualização dos processos em andamento na unidade judicial. É o que a juíza Pryscilla Peixoto Mendes, Titular da Vara, chama de “despapelização”, ou seja, cada ato, anexo ou outro elemento que constitui um processo passa a se concentrar em ambiente eletrônico, eliminando a necessidade de manutenção de cópia impressa.
Segundo a magistrada, embora o empenho geral de sua equipe tenha sido intensificado nos últimos 60 dias, este trabalho foi iniciado ainda no primeiro semestre de 2017. “Foi preciso fazer uma redistribuição geral das tarefas, com foco na digitalização e reorganização de documentos, em um mutirão abraçado por todos que compõem a 1ª Vara Criminal de Santana”, explicou.
Além dos processos em andamento, foram virtualizados todos os suspensos, com um total de 707 processos judiciais plenamente virtualizados no Tucujuris. “Só os que já estavam arquivados antes de iniciado este trabalho, e portanto já não pertenciam mais à Vara, não foram incluídos”, acrescentou a juíza Pryscilla Peixoto.
Sobre o efetivo impacto resultante de todo este trabalho, a titular explicou que, na prática, foi eliminado o uso de papel e todas as consequências que esta manipulação gerava. “Poupa tempo na confecção de expedientes, que já eram produzidos no ambiente virtual e ali permanecerão – sem precisar imprimir e anexar continuamente em cópia física”, explicou.
“Além disso, advogados, defensores públicos e promotores de Justiça não precisam mais vir pessoalmente a Vara fazer carga de autos (solicitar cópias impressas), uma vez que podem acessar o mesmo de onde estiverem, acompanhando toda atualização praticamente em tempo real”, detalhou a magistrada. “A medida incrementa a celeridade por parte dos operadores do Direito como também reduz o tempo de atendimento em balcão dos servidores da Justiça, que podem se concentrar em outras atividades mais essenciais”, complementa.
Outro aspecto relevante são os benefícios para a saúde de quem manipula os processos. “Quando era tudo em papel, os servidores lidavam com o peso de processos divididos em vários volumes e com o pó acumulado nas áreas dedicadas ao armazenamento dos mesmos”, explica. Para a natureza os benefícios são relevantes. “Ao consumir menos papel e emitir menos resíduos contribuímos com a preservação dos recursos naturais”, lembrou a magistrada, assegurando que o jurisdicionado é o maior beneficiado, pois “passa a ter acesso a uma Justiça mais célere e eficiente, que consome menos recursos públicos e entrega uma prestação jurisdicional com excelência”.
-Macapá, 14 de novembro de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Terça, 14 Novembro 2017 03:38