Desembargador decano Gilberto Pinheiro é empossado na Academia Amapaense de Letras

LETRASGILBERTACADEMIA 1A noite de sexta-feira (27) ofereceu momentos de muita alegria e honra para a literatura amapaense, quando foram empossados 12 novos sócios no Silogeu do Amapá, a Academia Amapaense de Letras (AAL). Tal sentimento foi compartilhado especialmente pela Justiça do Amapá, que teve seu decano, o Desembargador Gilberto de Paula Pinheiro, entre os empossados. (VISUALIZAR FOTOS)

LETRASGILBERTACADEMIA 9A cerimônia, capitaneada pelo presidente da AAL, historiador Nilson Montoril de Araújo, foi realizada no Centro Cultural João Batista de Azevedo Picanço (localizado na Av. FAB) - que ficou lotado

Gilberto Pinheiro foi escolhido, por meio de eleição realizada em agosto, para ocupar a cadeira de nº 01, que tem como patrono Acylino de Leão Rodrigues, médico e intendente amapaense e fundador Heitor de Azevedo Picanço, professor e prefeito pró-tempore.

LETRASGILBERTACADEMIA 18De acordo com o novo “imortal”, a honra de integrar a Academia Amapaense de Letras é imensa. “Principalmente na cadeira que foi ocupada por Acylino de Leão, nascido em 1888, foi membro também da Academia Paraense de Letras (os estados ainda eram unidos na época), foi professor e fundador da Faculdade de Medicina do Pará, além de proeminente político em seu período”, registrou.

“Além disso tudo, teve uma obra muito marcante no âmbito literário e muito orgulha, até hoje, nosso povo e nosso Estado, e seu exemplo e a responsabilidade de ocupar sua cadeira na AAL apenas me incentiva a produzir cada vez mais”, acrescentou o escritor e magistrado Gilberto Pinheiro.

LETRASGILBERTACADEMIA 47Pinheiro garantiu que esta continuidade de sua obra também deve seguir sua ênfase no povo e na história do Amapá. “Eu sou um caboclo e escrevi, entre outras poesias, Ser Caboclo e Rio Matapi, além do meu primeiro conto Tatu, que se passa em Santana, além de mais de 50 crônicas, quatro delas incluídas no livro Justiça Além dos Autos, publicado pelo Conselho Nacional de Justiça, então meu caminho seguirá este rumo da valorização do Amapá”, assegurou.

LETRASGILBERTACADEMIA 59“E tenho outras obras que ainda estão por ser publicadas, inclusive um dicionário feito a quatro mãos com o saudoso professor Lobo, e mais pelo menos um romance”, observou, lembrando que “sou caboclo, sou amapaense e sou um amazônida, e temos todos que lembrar sempre de enfatizar este amor por nosso povo e nossa terra, escrevendo sobre isso tudo e defendendo todo o nosso patrimônio”, concluiu.

LETRASGILBERTACADEMIA 61Também presente e prestigiando a posse, o desembargador-presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, Carlos Tork, registrou seu especial orgulho pela posse do colega - que é vice-presidente do TJAP. “Nosso querido desembargador Gilberto Pinheiro, além de vitalício, o decano também é imortal - ninguém mais o segura”, brincou.

“Para nós é não só uma felicidade como uma honra tê-lo na academia, pois levará sua contribuição com um debate profundo e bem embasado, mas permeado por sua tranquilidade, também a esta nova casa”, concluiu o desembargador Carlos Tork.

Também estiveram presentes à posse o desembargador Rommel Araújo de Oliveira e os juízes Adão Joel Gomes de Carvalho e Marconi Marinho Pimenta, além de servidores do Judiciário e diversas personalidades da sociedade e da cultura amapaense.

LETRASGILBERTACADEMIA 67Também foram eleitos para a Academia Amapaense de Letras:

Cadeira nº 07 - Benedito Rostan Costa Martins

Cadeira nº 14 - Piedade Lino Videira

Cadeira nº 15 - Fernando Rodrigues dos Santos

Cadeira nº 20 - César Bernardo de Souza

Cadeira nº 25 - Alcinéa Maria Cavalcante Costa

Cadeira nº 28 - Cléo Farias de Araújo

Cadeira nº 29 - Manuel Azevedo de Souza

Cadeira nº 31 - Paulo Tarso Silva Barros

Cadeira nº 33 - Francisco Osvaldo Simões Filho

Cadeira nº 38 - José Queiroz Pastana

Cadeira nº 40 - Carlos Nilson da Costa

Todos os novos acadêmicos foram escolhidos em escrutínio secreto, após a avaliação da documentação apresentada pelos habilitados ao concurso, seguindo as regras do Edital de Eleição, lançado em junho último.

Fundada em 21 de junho de 1953, aniversário do escritor Machado de Assis, a Academia Amapaense de Letras surgiu como uma entidade civil, sem fins lucrativos e com o objetivo de promover o desenvolvimento literário, cultural, científico e artístico do Amapá. Seu primeiro presidente foi o professor de português e literatura Benedito Alves Cardoso.

 

Fotos: Adolpho Eloy

 

- Macapá, 30 de outubro de 2017 -  

Assessoria de Comunicação Social
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