Projeto sobre Escola Restaurativa capacita corpo técnico da Escola Estadual Padre Simão Corridori em Santana

santanasimaocorridori 1O Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Comarca de Santana, em cooperação com a Promotoria de Justiça daquele município, participou do curso de Justiça Restaurativa, nas dependências do Centro do Idoso, para professores, servidores e colaboradores da Escola Estadual Padre Simão Corridori, uma das 14 instituições de ensino que receberão a capacitação. O curso teve início na segunda-feira (23) e encerrou na sexta-feira (27) com palestra da juíza, Michelle Farias, Titular do Juizado Especial de Violência Doméstica.

santanasimaocorridori 7O projeto Escola Restaurativa existe há dois anos, por meio do qual as equipes técnicas das escolas são capacitadas durante uma semana. A intenção é que, ao final da capacitação, que recebe também pais e alunos, a comunidade implante um Núcleo de Práticas Restaurativas na escola. Dentre os dramas que estão na base dos conflitos escolas, está a violência doméstica contra a mulher.

santanasimaocorridori 6Por essa razão, a palestra da juíza Michelle Farias versou sobre o tema. “Nossa fala é sobre a Rede de Atendimento à Mulher Vítima de Violência. Nós entendemos que a escola é uma porta de entrada porque está muito próxima da sociedade e da família e acaba sendo um lugar onde se detecta a violência contra a mulher. Tendo conhecimento de uma situação de violência, os professores e técnicos poderão saber como e para onde encaminhar”, explicou a juíza.

santanasimaocorridori 12Jeane Fernandes participou do curso como convidada, representando o projeto social Tia Jeissy, que atende crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade. “As crianças que chegam até nós invariavelmente trazem conflitos familiares. O curso nos ajuda a levar paz a elas de uma forma lúdica e esclarecedora”, afirmou. Para ela a prática de círculos de diálogos foi a que mais se destacou como ferramenta de abordagem e tratamento dos conflitos.

santanasimaocorridori 10Professora de Língua Portuguesa, Zenaide Anacleto atua no corpo de apoio da Escola Estadual Padre Simão Corridori. “O ponto central do curso é a humanização. Esse valor que nos ensina a tratar a pessoa por trás do conflito. Em particular, levando em conta o aluno independente do ato que ele pratique. Enxergar que por trás daquela atitude negativa tem um ser humano, assim podemos desenvolver a comunicação não violenta ao tratar os conflitos na escola”, declarou a professora.

santanasimaocorridori 4Para o professor de História Josapha Reis, as técnicas aprendidas no curso servirão para dirimir conflitos, mas, sobretudo, serão auxiliares na sala durante o ministério das aulas. “É um curso muito rico e traz novas metodologias que podemos utilizar como alternativa ao modo tradicional giz e lousa. Quanto aos conflitos, vivemos em uma época em que eles são comuns nas escolas e esse curso nos dá um norte de como devemos conversar de um modo diferente com os alunos. Nós que estamos no contato direto, temos conhecimento sobre nossa clientela e com essas ferramentas teremos como agir de forma adequada em cada situação”, argumentou o professor.

santanasimaocorridori 13Lidiane Almeida atuou como mediadora do curso Escola Restaurativa como integrante do quadro de colaboradores da Promotoria de Justiça de Santana. Para ela, o objetivo central de todo esse trabalho é “disseminar a cultura da paz”. Segundo a mediadora, “a escola é um terreno fértil para esse objetivo, uma vez que lida com muitas pessoas entre alunos, pais, professores e funcionários que trazem da sociedade e das famílias diversos conflitos”.

O curso visa empoderar as pessoas para que elas próprias resolvam seus conflitos por meio do diálogo, sem que eles cheguem às barras da Justiça. “O carro-chefe do curso é o diálogo, por meio de técnicas que facilitam a comunicação e o entendimento. É uma proposta de transformação e de mudança de paradigma, e essa mudança começa na própria pessoa, de dentro para fora”, argumentou.

santanasimaocorridori 14Na matriz curricular no curso existem vários temas, entre eles a comunicação não violenta, que aborda a forma como recebemos e tratamos o outro. “Por isso o curso é ofertado para todos os profissionais da escola, desde aquela pessoa que recebe o aluno no portão, até a pessoa que limpa e que serve a merenda”, finalizou a mediadora.

-Macapá, 30 de outubro de 2017-

Assessoria de Comunicação Social
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