Programa Pai Presente atendeu 25 famílias em ação no SuperFácil da Zona Sul
A Justiça do Amapá realizou, na última sexta-feira (20), a 3ª edição de 2017 do Programa Pai Presente, na Casa de Justiça e Cidadania do SIAC da zona sul. Na ação, cerca de 25 famílias foram atendidas pelo programa de reconhecimento voluntário de paternidade.
O programa atende famílias do Amapá com o propósito de viabilizar de forma célere e gratuita a averbação voluntária de paternidade, bem como o fortalecimento do laço afetivo entre pais e filhos, resgatando uma relação salutar entre eles.
A supervisora do programa, Euzinete Bentes, destacou que o reconhecimento voluntário de paternidade não envolve apenas crianças, mas, também adultos que procuram o programa para adicionar o nome do pai aos documentos. “Nós temos, nesta edição, o caso de um pai que veio reconhecer os dois filhos já casados. Os filhos nos procuraram para adicionar o nome desse pai aos documentos deles”, disse.
Desde que foi instituído, o programa Pai Presente já ultrapassa a margem de 7.400 filhos registrados. “Uma conquista tanto para o Judiciário quanto para a sociedade amapaense. Desde 2007 estamos realizando esta ação, e é uma imensa alegria poder ajudar a aproximar pais e filhos, pois não é só o nome do pai que é adicionado na vida do filho, mas a própria relação, a convivência entre eles”, finalizou Euzinete.
O professor Edilson Magno Campos procurou o programa da Justiça do Amapá para registrar seus filhos e garante que sempre teve uma boa relação com eles, mas somente agora teve a oportunidade de reconhecê-los oficialmente como filhos.
“Eu trabalhava no sistema de ensino modular, vivia em lugares diferentes, então minha profissão me impediu de registrar meus filhos ainda crianças. Mas, nunca é tarde. Hoje estamos vibrando com essa oportunidade que o Judiciário nos deu. Agradeço imensamente a toda a equipe da Justiça do Amapá, especialmente à equipe do programa Pai, pois seria muito difícil esse reconhecimento sem a facilidade e celeridade que a Justiça nos proporciona”, ressaltou o professor.
Sandro de Lima Campos, 48 anos, motorista, é um dos filhos de Edilson Magno e disse que algumas vezes sofreu discriminação por não ter o nome do pai nos documentos. “As pessoas olham de uma forma diferente porque o nome do pai não consta nos documentos, mas hoje estamos mudando essa realidade e fico muito feliz por isso. Nosso pai, mesmo distante por conta da profissão, sempre esteve presente quando voltava para a cidade, então é uma grande conquista para todos nós”, finalizou Sandro.
Instituído em 1997 pelo TJAP com o nome Pai Legal e tendo incorporado, em 2010, as diretrizes do programa Pai Presente, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a prática realiza atendimentos que buscam tanto a prestação de serviço cartorário relacionado à emissão de registro de nascimento, quanto à assistência social, no sentido de restaurar e valorizar a relação dos pais com seus filhos e seu indispensável papel no seio da família.
Para que seja efetuado o reconhecimento de paternidade é necessário apresentar os seguintes documentos: certidão de nascimento do (a) filho (a) a ser reconhecido (original e cópia); documento pessoal do pai (RG, CPF, Certidão de Nascimento, comprovante de Residência) original e cópia.
Macapá, 23 de outubro de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 23 Outubro 2017 05:33