Servidora da Justiça do Amapá participa de Seminário Nacional sobre Constelação Familiar no Judiciário

artilarmarconstela 2A Oficiala de Justiça, Artilamar Quintas, representou o Judiciário do Amapá no I Seminário Nacional de Constelações Familiares na Justiça, ocorrido dia 30 de setembro na Universidade Santa Úrsula, Rio de Janeiro. É a primeira vez que facilitadores e operadores do Direito, que utilizam no âmbito da Justiça a técnica desenvolvida pelo terapauta e filósofo alemão Bert Hellinger, se encontram para trocar experiências e definir caminhos para a implantação definitiva desse método de tratamento de conflitos no Judiciário.

artilarmarconstela 22O evento foi realizado pela Práxis Sistêmica, organização não governamental sem fins lucrativos, e reuniu consteladores de todo o Brasil que atuam na área jurídica, “com o propósito de que cada profissional relatasse a prática que está realizada no Tribunal de Justiça do seu Estado e nos escritórios de advocacia. Foi uma grande troca de experiências”, relatou Artilamar.

artilarmarconstela 18Em sua aplicação na resolução de conflitos no contexto do Poder Judiciário, a técnica de Constelações Familiares ganhou a nomenclatura de “Direito Sistêmico”, atribuída pelo magistrado baiano Sami Storch, que iniciou o procedimento em 2012 na 1ª Vara de Família em Itabuna/BA. Desde então a prática vem crescendo e hoje está entre os principais instrumentos das Práticas Restaurativas utilizadas pelo Judiciário.

artilarmarconstela 16O método parte da compreensão de “cada um de nós conta com dois sistemas principais, o de origem e o atual. O primeiro composto pela pessoa mais o pai, a mãe e todos os ancestrais. O segundo composto pela pessoa, o cônjuge e os filhos”, explica Artilamar. Um terceiro sistema se refere à relação de cada pessoa com os elementos do universo. Dessa forma, a origem dos comportamentos que geram conflitos pode estar na relação que cada um tem com seus sistemas.

Quando as pessoas não identificam a origem de seus conflitos, portanto não sabendo como tratá-los adequadamente, “eles desaguam no Judiciário, que também se configura em um sistema”, pontua a consteladora. Segundo ela, “está claro para o próprio Conselho Nacional de Justiça que esse Poder enrijeceu, está implodindo em uma Justiça tradicional, com seus fóruns abarrotados de processos, numa realidade desumana para com os juízes, servidores e jurisdicionados”.

artilarmarconstela 20Entendendo que o modelo tradicional de Justiça resolve a lide, ou seja, o ápice e não o conflito em suas raízes, “o Poder Judiciário começa a operar mudanças, inclusive em termos de legislação”, relata Artilamar citando a Resolução Nº 125 do CNJ que prevê a aplicação de métodos consensuais de solução de conflitos, entre eles a Constelação Familiar. “Não descartamos o sistema anterior, que é muito importante, mas atuamos nas fissuras desse sistema enrijecido, para trazer inovações”, justifica a consteladora.

artilarmarconstela 4Nesse novo modelo de Justiça, o magistrado é “gestor de um processo sistêmico”, trazendo uma visão ampliada do processo a partir das pessoas envolvidas nele. “Quando as partes são vistas de forma humanizada, a tendência natural é que elas consigam conciliar e resolver a lide de forma a não retornar mais ao Judiciário”, analisa ela.

Como exemplo trazido do I Seminário ela relatou a experiência do juiz da 1ª Vara de Família do Fórum Regional da Leopoldina - RJ, André Tredinnick. “Ao aplicar a Constelação Familiar, de 300 casos submetidos à prática obteve 86% de conciliação, dando fim aos processos”, relatou. Para finalizar, Artilamar ressaltou o quanto essa nova Justiça será mais barata e mais eficaz, assegurando que “esse é processo sem volta”.

-Macapá, 05 de outubro de 2017-

Assessoria de Comunicação Social
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