Círculo Restaurativo marca a terceira reunião do comitê de práticas restaurativas do TJAP
O terceiro encontro deste ano do Comitê de Práticas Restaurativas do Tribunal de Justiça do Amapá, realizado na tarde de terça-feira, 29, no TJAP, foi marcado pela originalidade. Os integrantes do Comitê se reuniram em círculo, prática diferente de uma simples mediação de conflito por adotar metodologia que facilita o diálogo, ou seja, quando todos os participantes têm à mão o “objeto da fala” e a oportunidade de se manifestar.
Para o desembargador Carmo Antônio de Sousa, coordenador do Comitê de Práticas Restaurativas, a reunião serviu para uma avaliação das ações desenvolvidas por cada integrante da comissão, além de traçar uma nova plataforma de trabalho para os próximos dias.
“Nós tivemos diversos encaminhamentos e eu tenho certeza que todos os nossos círculos se estabelecem a partir de agora colocando o Amapá na vanguarda das práticas restaurativas no Brasil”, afirmou o desembargador.
Na reunião também foram apresentados os novos membros do comitê representando o Ministério Público Estadual (MPE), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/AP) e Defensoria Publica do Estado (DEFENAP). O objetivo foi alinhar as técnicas que estão sendo desenvolvidas nos diversos órgãos, visando o aprimoramento das ações de cidadania e pacificação social na comunidade, através da atuação da Justiça Restaurativa no Amapá.
Passam a integrar o Comitê o defensor público Diogo Grunho e a advogada Lilian dos Santos Martins, presidente da Comissão de Mediação e Arbitragem da OAB/AP. Eles receberam todas as orientações acerca da prática de Círculos de Justiça Restaurativa e Construção da Paz.
“Viemos reforçar as atividades do Comitê e mostrar quais são as atividades da Defensoria Pública para atuarmos de maneira conjunta com os demais órgãos, que já estão engajados com o mesmo propósito que é melhor atender ao jurisdicionado”, disse o defensor público.
“Estamos aqui para ajudar nesse novo trabalho da Justiça e que vem dando certo, que é dar acesso à sociedade que busca a pacificação social através da Justiça Restaurativa e de ações que visem a solução pacífica dos conflitos”, afirmou a advogada Lilian Martins.
A juíza Larissa Noronha, titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana e membro do Comitê há dois anos, avaliou a reunião como positiva porque deu a liberdade a todos os membros de sugerir e deliberar os próximos itens da pauta e fomentar as práticas.
“Decidimos aqui chamar a UNIFAP e outras entidades para reforçar essa equipe que está cada vez mais afinada, não esquecendo de darmos o apoio necessário aos servidores que foram capacitados para atuar nos Centros Judiciário de Solução de Conflitos”, avaliou a magistrada.
A coordenadora da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, juíza Joenilda Lenzi, também destacou a importância do Comitê que por meio da capacitação de servidores e colaboradores tem permitido solucionar conflitos entre assistidos e transformá-los em ações positivas para promoção da cultura da paz.
“Nossa intenção é que mais pessoas sejam alcançadas por esse trabalho que tem uma abrangência social e uma relevância muito grande”, frisou a juíza.
Macapá, 04 de Setembro de 2017 -
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Segunda, 04 Setembro 2017 00:19