Projeto Comunidade em Círculo forma mais uma turma de facilitadores no Arquipélago do Bailique

bailiquecirculo 4Por ocasião da 126ª Jornada Fluvial do Programa Justiça Itinerante, realizado pela Justiça do Amapá, o Juizado da Infância e Juventude- Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas- da Comarca de Macapá realizou mais um módulo do curso de capacitação do Projeto Comunidade em Círculo. A iniciativa visa formar lideranças comunitárias na metodologia de círculos restaurativos, contribuindo para o estímulo à autocomposição comunitária e resolução pacífica de conflitos.

 

bailiquecirculo 8A capacitação foi ministrada pela servidora Ângela Martins, pedagoga do Juizado da Infância de Macapá, com colaboração da servidora Neide Santos, do Juizado da Violência Doméstica de Santana, ambas com formação em práticas restaurativas.

“Realizado na Comunidade de Vila Progresso, com o apoio da Escola Estadual Cláudio dos Santos Barbosa, que nos cedeu o espaço físico, este módulo do curso contou com a participação de moradores das comunidades de Carneiro, Jaranduba, Pacuí e, claro, da própria Vila Progresso”, disse a servidora Ângela Martins.

bailiquecirculo 15A metodologia de círculos restaurativos faz parte das práticas de justiça restaurativa, sendo um método alternativo de resolução de conflitos a partir de um conjunto de princípios e valores sobre a resolução de situações de conflito e violência e reparação de danos decorrentes de atos ofensivos. O curso, portanto, oferece o suporte necessário às comunidades para que as mesmas possam desenvolver ações transformadoras em busca da pacificação social.

Segundo Neide Santos, “essas comunidades têm se mostrado muito interessadas no tema, principalmente devido aos inúmeros conflitos existentes naquela região e que poderão ser resolvidos mais facilmente por seus próprios moradores”.

bailiquecirculo 6O juiz Luciano Assis explica que o planejamento do projeto contempla mais duas capacitações ainda para o ano de 2017, bem como o acompanhamento das atividades práticas dos círculos restaurativos para verificar os impactos da prática no Bailique.

Macapá, 18 de agosto de 2017

Assessoria de Comunicação Social
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