NUPEMEC/TJAP participa de oficina de Constelações Familiares promovida pelo MP-AP
As juízas Larissa Noronha, Michelle Farias, Nelba Almeida, Elayne Cantuária e Eliana Pingarilho, além da equipe do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJAP, participaram da Oficina de Resoluções de Conflitos por meio da abordagem denominada Constelações Familiares, promovida pelo Ministério Público do Amapá (MP-AP) no último sábado (12).
O evento, de iniciativa da promotora de Justiça Silvia Canela, coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do MP de Santana, teve participação de aproximadamente 80 pessoas, e objetivou orientar a resolução de conflitos familiares de maneira construtiva e eficiente.
O primeiro módulo teve duração de dois dias. Nesta primeira fase, encerrada no domingo (13), foram abordados temas como: pertencimento; a consciência e o direito de pertencer; consciência pessoal e familiar; inclusão e exclusão; inocência e culpa; ajudantes; como é o não julgamento; atitudes básicas de quem é um ajudante; reconhecimento da culpa como força; vícios, vítimas e agressores; reconciliação; movimentos curativos.
“Estamos trabalhando para implantar uma nova cultura de pacificação qualificada em nossa sociedade. As oficinas são importantes instrumentos de capacitação para o desenvolvimento das práticas que visam essa mudança de comportamento,’’ manifestou Sílvia Canela.
A chefe de gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça, promotora Andréa Guedes, explicou que o MP-AP possui uma equipe engajada na busca de soluções eficazes para a pacificação dos conflitos por meio da conciliação e da justiça restaurativa. Ela parabenizou a promotora Silvia Canela pela iniciativa e garantiu que a PGJ continuará apoiando capacitações deste tipo, fundamentais para a construção de ambiente de paz na sociedade. “Estou muito feliz pelo MP proporcionar esta oportunidade. Espero que todos nós saiamos daqui melhores do que entramos”, salientou.
A monitora, a especialista Marilise Einsfeldt, aproveitou o segundo dia de atividades para exercitar ao máximo a percepção e sensibilidade dos participantes. Promoveu várias dinâmicas em grupo, utilizando algumas técnicas criadas pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger, para que todos pudessem observar e avaliar o comportamento dos indivíduos diante da reconstrução de sua história familiar.
Bert Hellinger defende a busca, na árvore genealógica, de situações que estejam bloqueando as emoções positivas, como caminho para que a pessoa se liberte dos problemas, traumas e sentimentos negativos.
No segundo módulo, que acontecerá nos dias 9 e 10 de setembro, serão tratados temas como hierarquias; desejo de justiça; a dinâmica da força dos excluídos; filhos legítimos e ilegítimos, abortos; relações entre pais e filhos; para os ajudantes: a coragem de fazer o mínimo; os traumas: como as constelações podem agir; como as adoções podem dar certo; precedência no relacionamento de casal; separações e vínculos indissolúveis; equilíbrio entre dar e receber; movimentos curativos.
Sobre a palestrante
Marilise Einsfeldt exerce atividades de terapias e atendimento a pessoas e organizações desde 1976, atuando com dinâmicas de grupo e consultorias. Trabalha com Constelações Familiares segundo Bert e Sophie Hellinger e está em formação constante pela Hellinger Schule em Bad Reichenhall, na Alemanha. Faz parte da primeira turma de pós-graduação em Direito Sistêmico pela CUDEC, INNOVARE e Hellinger Sciencia no Brasil, bem como da primeira turma do curso de Formação para Constelador Familiar pela Hellinger Sciencia no Brasil.
- Macapá, 16de Agosto de 2017 -
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Quarta, 16 Agosto 2017 01:24