CAESA aposta nas audiências de negociação para que inadimplentes quitem seus débitos com a Companhia
“A qualidade da água que você consome depende da arrecadação”. A frase foi repetida mais de uma vez na entrevista concedida pela diretora comercial e de negócios da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA), Magaly Xavier, ao programa Conciliando as Diferenças, levado ao ar pela Rádio Universitária 96,9FM todas as quartas-feiras, das 17 às 18 horas.
O tema da entrevista foi a realização das 300 primeiras audiências de conciliação que acontecerá no período de 21 a 25 de agosto no Fórum da Comarca de Macapá, por uma cooperação firmada entre a CAESA e o Tribunal de Justiça do Amapá por intermédio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC).
“Esse será o nosso primeiro contato com os consumidores inadimplentes que devem acima de 50 mil reais, entre pessoas físicas e jurídicas. Em uma próxima etapa, a negociação será com os devedores de valores menores que aqueles e por fim vamos negociar com os órgãos públicos que também devem para a Companhia”, adiantou a diretora.
Os devedores poderão negociar a dívida com uma entrada que vai de 10 a 30% do valor do débito e o restante poderá ser parcelado em até 50 vezes.
“Muitos desses devedores têm débitos elevados, por isso consideramos que a maioria provavelmente vai pedir o parcelamento, e os conciliadores vão analisar cada caso”, explicou.
Fechando a torneira para a inadimplência
A diretora foi enfática ao afirmar que um dos maiores desafios é o combate à inadimplência, que tem deixado a estatal praticamente no fundo do poço, literalmente. “Essa prática de não pagar a conta de água vem de décadas e isso acabou gerando um débito gigantesco para a Companhia. Essa realidade tem que mudar porque nós precisamos modernizar e informatizar a Caesa; então quem não paga a conta não pode reclamar por não ter uma água de primeira qualidade”, finalizou.
“A Caesa vai sim fechar a torneira para quem não honra com o pagamento das tarifas de água e esgoto. Quem estiver com suas contas em ordem, a água continuará a ser fornecida. Quem estiver em débito certamente terá a torneira fechada caso não busque negociar suas dívidas nos próximos sessenta (60) dias”, esclareceu o presidente da Companhia, Valdinei Amanajás.
As audiências no Fórum Desembargador Leal de Mira, da Comarca de Macapá, ocorrerão no período da tarde, de 21 a 25 de agosto.
-Macapá, 18 de agosto de 2017-
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Sexta, 18 Agosto 2017 00:22