Vice-presidente do TJAP recebe Cônsul Honorário da França em Macapá
Continuar com a política de fortalecimento e aproximação entre as Justiças Francesa e Amapaense desenvolvendo o intercâmbio de boas práticas foi o tema principal do encontro entre o Cônsul Honorário da França em Macapá, Alain Crais e o desembargador Gilberto Pinheiro, vice-presidente do Tribunal de Justiça do Amapá.
“Temos problemas em comum com uma fronteira de aproximadamente 800 quilômetros, muitos brasileiros morando do lado francês especialmente na guiana e muitos guianenses morando aqui. Portanto, se temos praticamente os mesmos problemas na saúde, educação, cultura e também na justiça e uma boa relação e estamos muito próximos porque temos que ter uma fronteira fechada? Vivemos na mesma Amazônia que é o pulmão do mundo, e que deve ser preservada por todos nós”, disse o Cônsul.
O Cônsul também considera que a inauguração da ponte binacional construída sobre o rio Oiapoque foi o primeiro passo para a abertura da fronteira, mas ainda acha muito pouco e defende a realização de convenções e até mudança nas legislações que venham permitir e ampliar o intercâmbio com a união europeia.
Alain Crais explicou ainda sobre a regulamentação editada em dezembro de 2016 pela embaixada França no Brasil que trouxe alguns benefícios para os brasileiros que desejam ir à Guiana Francesa por um período não superior a três dias.
“Para os cidadãos dos Estados do Pará e Amapá que querem ir a uma viagem rápida na Guiana Francesa basta ir direto ao Consulado Honorário da França em Macapá, levar um atestado do município de onde está partindo, o plano de viagem e a reserva do hotel. Isso é apenas para quem vai passar menos de três dias, acima desse prazo é necessário ter o visto. Outro detalhe importante é que nesses três dias você pode circular por toda a França e América do Norte”, explicou.
O vice-presidente do TJAP, desembargador Gilberto Pinheiro, lembrou na ocasião que o Tribunal de Justiça foi o primeiro dos três poderes do Amapá a iniciar o processo de aproximação com a Guiana Francesa em 1994.
“Lembro que naquela época estive pessoalmente visitando o poder judiciário de lá iniciando essa relação. De lá pra cá já realizamos vários eventos internacionais com a presença da justiça francesa para fortalecer essa relação, até porque a maior fronteira que a França tem é com o Brasil isso sem falar que cerca de 30% da população guianense é formada por brasileiros ou franceses que são filhos de mãe ou pai brasileiros, então devemos cada vez mais fortalecer essa relação”, finalizou.
- Macapá, 10 de julho de 2017 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 10 Julho 2017 06:43