Experiência de gestão democrática do TJAP é compartilhada em Fórum de Boas Práticas
“Prática da Gestão Compartilhada no Tribunal de Justiça do Amapá” foi o tema apresentado pelo Judiciário no III Fórum Permanente de Boas Práticas na Administração Pública, encerrado na noite de quinta-feira (22).
O palestrante, Job Duarte Morais, é administrador, professor e coordenador do curso de Administração da Faculdade FAMA, mestre em políticas públicas pela Universidade Estadual do Ceará e detentor de diversos títulos de pós-graduação na área de gestão pública. Servidor do TJAP, atualmente exerce o cargo de assessor especial administrativo na Assessoria de Planejamento do Tribunal.
Segundo o palestrante, gestão compartilhada não é um modelo novo, advém do conceito de gestão participativa, que preconiza entre os integrantes de uma corporação o equilíbrio de poder. “É um modelo que não realiza apenas a vontade de um grupo ou de uma pessoa, mas, reflete a vontade do coletivo”, explicou. Na administração pública, com o surgimento do conceito de governança pública, “esse modelo de gestão deve ser muito bem aplicado nos dias atuais”, defende Job.
“É uma forma de compartilhar com todos os interessados as responsabilidades e o poder de decisão sobre a gestão. É compartilhar liderança e ter respeito pela decisão do coletivo. A liderança que adota esse modelo de gestão tem que adotar medidas que beneficiem o coletivo, a maioria dos envolvidos na corporação. E nesses momentos de crise, de mudanças muito rápidas na sociedade, esse é um modelo que se adequa à necessidade de transparência, respeito e ética que todos temos que ter no dia-a-dia com os nossos jurisdicionados, no caso do Tribunal de Justiça”, relatou o palestrante.
Para que esse conceito se transforme em efeitos práticos na aplicação da Justiça, Job enumera ferramentas que já estão sendo utilizadas pela gestão do TJAP, a contar de março desse ano, quando assumiu a presidência o desembargador Carlos Tork. “Temos vários comitês e comissões que atuam como auxiliares nesse processo de gestão, como exemplo, os comitês financeiro, orçamentário e de gestão estratégica”. Segundo Job, esses comitês debatem todos os assuntos afetos à administração a partir da expertise de cada um deles, tendo como resultado decisões “muito mais ricas, privilegiando a excelência e a otimização dos recursos públicos”.
De acordo com o servidor, desde o primeiro dia da atual gestão do TJAP, o desembargador Carlos Tork definiu “privilegiar a gestão compartilhada, anunciando que seu plano de metas seria o planejamento estratégico do Tribunal, ferramenta construída pela sociedade, servidores e magistrados, demonstrando que faria uma gestão democrática”.
Para ele, os resultados já começam a aparecem em forma de integração do sistema de Justiça gerando mais cidadania; maior relacionamento com os atores envolvidos na gestão, gerando mais transparência; simplificação de procedimentos internos para melhor captação e gestão dos recursos; valorização e reconhecimento da experiência dos colaboradores gerando empoderamento, autonomia e participação. “Gestão compartilhada é unir inteligência e melhores práticas para atuar com excelência”, finalizou Job Duarte.
-Macapá, 23 de junho de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 23 Junho 2017 03:40