Na Virada Afro Amapá desembargador Gilberto Pinheiro fala do privilégio de ter nascido no berço do Marabaixo da Favela
Na última sexta-feira (16), o desembargador Gilberto Pinheiro participou da solenidade de abertura da Virada Afro – Circuito Amapá. O evento é alusivo à Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024), proclamada pela Organização das Nações Unidas (ONU) para garantir a participação plena e igualitária dos afrodescendentes em todos os aspectos da sociedade.
Em Macapá, a Virada Afro teve cunho internacional e reuniu, durante três dias, comunidades do Amapá que compõem a cultura negra do Amapá, da Guiana Francesa e de países africanos. A realização foi do Governo do Estado em parceria com a Fundação Palmares.
Compondo o dispositivo de honra, juntamente com o Ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação Gilberto Kassab e o presidente da Fundação Palmares, o desembargador Gilberto Pinheiro agradeceu o convite e afirmou que “o maior patrimônio do Amapá é o calor do seu povo”.
“E é esse calor que impulsiona nossa cultura. Eu tive vários privilégios na minha vida e um deles foi o de ter nascido no centro do Marabaixo da Favela, onde por diversas vezes tive o prazer, quando ainda criança, de acompanhar a festa na casa da saudosa dona Gertrudes, juntamente com Zeca Costa, dona Gita e tantas outras pessoas que fizeram e fazem o Marabaixo até hoje”, disse o desembargador.
No primeiro dia da Virada Afro ocorreram debates e mesas redondas, todos voltados para as causas do afro descendente no Brasil e no Amapá. “A Virada Afro é a oportunidade que temos para dar visibilidade às pessoas afrobrasileiras e trazê-las para o centro das discussões, e colocando o Ministério da Ciência e Tecnologia à disposição para a resolução de parte dos problemas do povo afro como ferramenta de inclusão social”, afirmou o ministro.
“A vida toda certificavam-se as comunidades quilombolas e deixavam lá, agora nós queremos mudar essa realidade com políticas públicas levando internet, escolas, postos de saúde, enfim, dar a condição humana para essas pessoas. É isso que nós estamos fazendo, viajando o Brasil todo e o Amapá será o próximo estado que receberá as equipes da Palmares Itinerante, juntamente com 12 ministérios”, garantiu Erivaldo Olveira, presidente da Fundação Palmares.
Outra idéia da Virada Afro Amapá foi mostrar o que está sendo produzido pelas comunidades negras do estado, além de incentivar o desenvolvimento sustentável. “Aqui estão comunidades do Oiapoque ao Jari e todas para comemorar as nossas raízes, nossas tradições, nossas manifestações culturais, mas sobretudo com um toque muito forte de empreendedorismo como ferramenta de desenvolvimento”, afirmou o governador Waldez Góes.
A Virada Afro teve ainda shows artísticos e um corredor com exposição e comercialização de produtos oriundos das comunidades tradicionais como a gastronomia, objetos de decoração, artesanato, literatura, artes plásticas, roupas, fotografia, bijuterias, produtos agrícolas, entre outros.
-Macapá, 19 de junho de 2017-
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 19 Junho 2017 02:39