Cejusc da Zona Norte divulga atividades e se prepara para pleno funcionamento

Com ampla estrutura, e em fase de divulgação estratégica, a Central de Tratamento de Conflitos da Zona Norte – instalada ao lado da 10ª Zona Eleitoral – se prepara para início dos serviços, o que inclui captação e capacitação de órgãos, entidades e colaboradores. Quem informa é o conciliador, mediador e instrutor do Cejusc, Pedro Paulo da Conceição, que supervisiona a unidade.

Inaugurado em 06 de fevereiro de 2017, esta especial unidade da Justiça na Zona Norte já iniciou suas atividades de mediação e ao longo do segundo semestre deverá atingir seu pleno potencial. “Estamos concentrando nossos esforços em ampliar o conhecimento por parte dos moradores dos bairros que habitam na Zona Norte, além de instituições que com eles se relacionam, para que compreendam o potencial que nossos serviços representam”, explicou.

“O mediador cumpre o papel de intermediar o diálogo entre as partes assistidas, obtendo delas as soluções possíveis com o mínimo de interferência”, esclareceu. “Já o conciliador tem um papel mais ativo, propondo caminhos, estimulando as partes e oferecendo modelos de solução”, completou. “Tanto o Mediador quanto o Conciliador atuam com base em técnicas para as quais foram capacitados com base teórica e experiência prática, devidamente certificados pelo próprio TJAP”, ressaltou o mediador Pedro Paulo.

Com uma demanda preponderante na área da família, como revisões de pensão alimentícia, a Central na maioria das vezes alcança êxito ao possibilitar uma composição amigável, desarmando as partes e oferecendo a elas o protagonismo da solução. “Mas, também somos muito procurados para resolver situações de conflitos com instituições financeiras, estatais e que ofertam serviços públicos, como fornecimento de água e energia elétrica. Conflitos entre vizinhos e dívidas também estão na nossa esfera de atuação”, explicou Pedro Paulo.

Resultado de uma parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP), o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Amapá (TRE-AP) e a bancada federal do Amapá – que possibilitou, por meio de emendas parlamentares ao orçamento da União, os recursos de aproximadamente R$ 7 milhões empregados na obra completa –, a Central de Tratamento de Conflitos da Zona Norte oferece 12 baias – divididas entre mediação e conciliação –, duas salas para realização de oficinas, uma brinquedoteca (que pode ser usada para visitação entre pais e filhos), uma sala para círculos restaurativos, um gabinete para juiz, a secretaria e um amplo hall de atendimento.

“É um ambiente criteriosamente estruturado, climatizado e apto a receber, com conforto para o cidadão, as demandas desta área tão populosa que é a Zona Norte de Macapá”, complementou Pedro Paulo.

Com uma equipe inicialmente de seis pessoas – o coordenador, quatro mediadores e um bolsista –, a Central da Zona Norte funciona, sem intervalo, das 08 às 18 horas, de segunda a sexta-feira. “Também trabalhamos dialogando com outras Centrais, como o Cejusc situado no prédio do Complexo Cidadão do Ministério Público do Amapá (MP-AP), a Central do Fórum de Macapá (Avenida FAB), os sediados em instituições de ensino superior e outros”, acrescentou o mediador.

Entre os desafios da unidade está o atendimento sempre crescente da população da Zona Norte, inclusive do Conjunto Macapaba. “A Zona Norte é praticamente uma cidade, então precisa de um olhar diferente e estamos sempre procurando meios de sondar a melhor maneira de o Cejusc da Zona Norte contribuir para o bem estar daqueles moradores”, explicou. “Já tivemos várias audiências, quando eu ainda estava na unidade do MP-AP, mediando conflitos entre síndicos, proprietários e inquilinos, com bons resultados na maioria das vezes. Em junho iremos realizar uma ação de cidadania voltada exclusivamente para os moradores do Conjunto Macapaba”, ressaltou.

- Macapá, 25 de maio de 2017 -
Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Quarta, 24 Mai 2017 22:35