Mulheres comandam cinco das principais comarcas do Judiciário Amapaense

 mulheresdiretoras 26A Justiça do Amapá mantém comarcas em 12 dos 16 municípios do Estado, sendo que os municípios de Serra do Navio, Cutias do Araguari, Itaubau e Pracuuba são atendidos por comarcas próximas. Das 12 comarcas, cinco são dirigidas por mulheres, dentre essas, três estão localizadas nos maiores e mais complexos municípios do Estado: Santana, Laranjal do Jari e Oiapoque.

 mulheresdiretoras 12O Fórum da Comarca de Santana é dirigido pela juíza Michelle Costa Farias, que também atua na área de violência doméstica. Considerado o segundo maior centro sócio populacional do Amapá, Santana se tornou município em 17 de dezembro de 1987. É o segundo maior município e o maior centro portuário do Estado, marcado por crescente expansão urbana e comercial. Com uma população de 110.565 habitantes, o município é composto também pelas comunidades de Igarapé da Fortaleza, Igarapé do Lago e Ilha de Santana, além da sede.

Toda essa complexa realidade busca nas oito varas do Fórum da Comarca de Santana por atendimento e soluções para problemas de toda ordem. A Juíza Michelle Costa Farias fala dos desafios da Justiça no município.

 mulheresdiretoras 13“É desafiador administrar a segunda maior comarca, com oito varas e muitos servidores. Temos um público grande frequentando diariamente o Fórum, então temos que nos preocupar com a segurança, a limpeza, a organização, o armazenamento de documentos, as condições de trabalho dos oficiais de justiça, enfim, tudo isso em um momento de crise, quando temos poucos recursos para aplicar”, relata a juíza Michelle. A saída encontrada pela gestora foi aproximação maior entre os servidores, para juntos a encontrarem soluções criativas, e a humanização do espaço.

 mulheresdiretoras 27O terceiro maior município do Estado, Laranjal do Jari, também tem sua comarca dirigida por uma mulher. A jovem juíza Marina Lorena Lustosa Vidal enfrenta o desafio de comandar um Fórum que atende a uma população de 44.777 habitantes e um município com histórico de graves problemas ambientais, sociais e de violência. Mas, a juíza Marina é otimista e não vê obstáculos na gestão da comarca por ser mulher.

“O maior desafio é organizar e gerir um Fórum com mais de 60 funcionários. Temos quatro varas, sendo três de competência geral e uma do Juizado Criminal, Cível e Juizado da Fazenda Pública. É um município com alto índice de criminalidade, e por isso aportam muitas ações no Judiciário”, explica.

Ela também é juíza titular do Tribunal do Júri no município, mas não se sente diferente nessas funções por ser mulher. “As mulheres hoje estão empoderadas e mais preparadas para esse tipo de situação”, conclui a magistrada.

 mulheresdiretoras 17O município de Oiapoque é o quarto mais populoso do Amapá, com 23.608 habitantes, porém com uma população flutuante considerável, uma vez que marca a fronteira do Brasil com o Platô das Guianas. Porta de entrada e de saída diária de pessoas, cargas e toda sorte de desafios para a Justiça, Oiapoque tem ainda a característica de contar com densa população indígena, composta pelas etnias Galibi, Karipuna e Palikur.

 mulheresdiretoras 28Toda essa diversidade gera demandas diversas para a Justiça, que no município é dirigida pela juíza Laura Costeira Araújo de Oliveira. Com a inauguração da Ponte Binacional, que interliga o Brasil e a Guiana Francesa, a juíza Laura prepara a comarca para os enfrentamentos. Para a magistrada Laura Costeira, a manutenção do Fórum de forma a receber bem a população, é prioridade de sua gestão. “Temos uma população grande e que frequenta bastante o Fórum. Para mantê-lo em condições habitáveis precisamos dessa parceria do Tribunal”, explica a juíza.

 mulheresdiretoras 1 mulheresdiretoras 20Outras duas comarcas são dirigidas por mulheres. Em Calçoene, a juíza Délia Silva Ramos dirige o Fórum que atende a uma população de 9.979 habitantes. Em Pedra Branca do Amapari, a juíza Marcella Peixoto Smith dirige uma comarca que atende a 13.411 habitantes. Os dois municípios têm em comum a heterogeneidade de demandas geradas pela exploração mineral.

Macapá, 25 de abril de 2017- 
Assessoria de Comunicação TJAP
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