Coordenadoria da Infância e da Juventude TJAP oferece curso sobre prática de cuidar de crianças e adolescentes em instituições de acolhimento
Nesta segunda-feira (20), representantes de instituições que amparam crianças e adolescentes no Estado do Amapá iniciaram o curso: “A prática do cuidar de crianças e adolescentes em instituições de acolhimento”, organizado pela Coordenadoria Estadual da Infância e da Juventude do TJAP. (VISUALIZAR FOTOS)
Participam da formação psicólogos, cuidadores, assistentes sociais e estagiários que atuam nos abrigos Escola Agrícola Padre João Piamarta, Casa Betânia, Casa da Hospitalidade, Abrigo Marluza Araújo e Lar Ciâ Katuá. O foco principal são as medidas de proteção específicas, em especial a de acolhimento, estabelecidas pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A psicóloga do Juizado da Infância e Juventude (Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas), Hannia Roberta, explicou que esses profissionais precisam oferecer, além dos cuidados básicos, uma relação mais afetuosa e saudável para os acolhidos.
“Eles precisam ter esse cuidado afetivo mostrando para essas crianças que o apego e a vinculação saudáveis são possíveis. Geralmente esses jovens já foram agredidos ou abusados em algum momento de suas vidas. Esses cuidadores precisam se constituir como o adulto de referência saudável para esses menores”, enfatizou a especialista.
A psicóloga tratou em sua abordagem de temas relacionados ao desenvolvimento e comportamento infantil, vínculos afetivos, ciúmes, repreensões, castigos e privações, além do papel do psicólogo numa instituição de acolhimento. Nos três dias de curso serão abordados temas relacionados às questões psicológicas, sociais, jurídicas e estruturais para o funcionamento dessas instituições.
Segundo o servidor da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude do TJAP, Ladilson Moita, “o ECA diz que o acolhimento tem que ter caráter provisório, ninguém pode permanecer na instituição mais de dois anos. Antes a criança ficava institucionalizada até completar a maior idade, a proposta é que esse tempo seja reduzido cada vez mais e que essas crianças sejam reinseridas no seio de suas famílias ou de uma família substituta”
O Diretor da Escola Agrícola João Piamarta, padre Valdenir de Jesus, foi um dos representantes de abrigos que motivou a realização do curso de formação. “Hoje em dia trabalhar com crianças e adolescentes é uma tarefa muito árdua, que exige muita preparação, além da dedicação que já é inata em alguns que iniciam esse trabalho precisam de ferramentas necessárias para essa atividade”, ponderou, ressaltando a importância do curso.
Nesta terça-feira (21) o curso continua abordando a temática social e na quarta-feira (22) finaliza com os aspectos jurídicos que norteiam o funcionamento desses abrigos e as atividades realizadas pelos cuidadores.
-Macapá, 21 de março de 2017
-Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Terça, 21 Março 2017 00:12