Presidentes de TJs aprovam Carta de São Paulo durante o 110º Encontro do Conselho dos Tribunais de Justiça

 congressopresidentes 1O documento final aprovado pelos desembargadores, a Carta de São Paulo, elencou as disposições dos magistrados em três temas: reafirmação do compromisso com o aprimoramento da prestação jurisdicional, repúdio ao artigo 13, §2º, do PL 343/2017 e manifestação de discordâncias em relação à PEC 287/2016 – que institui a reforma da Previdência. (VISUALIZAR FOTOS)

 

 congressopresidentes 68Durante dois dias, entre outros temas, os magistrados deliberaram sobre práticas de gestão e inovações na mediação, ouviram o corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, e homenagearam o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Enrique Ricardo Lewandowski.

 congressopresidentes 19Para o presidente do TJAP, desembargador Carlos Tork, a troca de experiências e a oportunidade de compartilhar necessidades e soluções para as demandas da Justiça são alguns dos pontos que fazem com que o Conselho de Tribunais seja reconhecido como um fórum essencial para o fortalecimento das instituições que formam o Judiciário brasileiro. “O Encontro tem grande relevância para que nós, magistrados de todos os cantos do Brasil, possamos trocar ideias e experiências pelo intercâmbio de boas práticas funcionais e administrativas entre os Tribunais”, enfatizou o Presidente do Judiciário Amapaense.

 congressopresidentes 15O presidente da Corte, desembargador Paulo Dimas de Bellis Mascaretti, compartilhou experiências exitosas de São Paulo que podem ser de grande utilidade para outros Tribunais, como o projeto Justiça Bandeirante e a Gestão Participativa. Ele também anotou as ideias, sugestões e projetos apresentados e falou sobre a responsabilidade de administrar o TJSP. “Dois anos de gestão passam rápido, mas é preciso deixar para as futuras administrações um legado de avanços.”

 congressopresidentes 45O presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça e integrante do TJ de Minas Gerais, desembargador Pedro Carlos Bitencourt Marcondes, informou aos participantes sobre o andamento de projetos de lei no Legislativo federal de interesse do Judiciário e falou sobre estratégias para ações conjuntas voltadas ao aprimoramento dos serviços forenses. “As Cortes são organizações complexas, com orçamentos algumas vezes na casa dos bilhões, e que possuem um desafio muito grande, que é prestar jurisdição com celeridade e eficiência.”

 congressopresidentes 36Durante o evento, um dos maiores especialistas em gestão do País, o professor Vicente Falconi Campos, consultor e integrante de conselhos administrativos de empresas multinacionais palestrou aos presentes. “O objetivo da gestão é eliminar todos os problemas que atrapalhem o funcionamento da atividade-fim da organização, no caso dos Tribunais, julgar processos”, conceituou o palestrante. Instigado pelas perguntas dos presidentes, Falconi falou sobre liderança, motivação, períodos de transição após as eleições, gerenciamento de projetos e outros. “Quando há projetos e prioridades definidos, a gestão passa a efetivar o que realmente é do interesse coletivo dos Tribunais”, afirmou.

 congressopresidentes 37O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), juiz Jayme Martins de Oliveira Neto, fez uso da palavra para colocar a entidade à disposição do Conselho de Tribunais. “Estamos juntos para contribuir, para construir um diálogo e consenso em prol da Magistratura.”

 congressopresidentes 38Em seguida foi a vez do corregedor nacional e ministro do STJ João Otávio de Noronha falar sobre a atuação da Corregedoria Nacional de Justiça e do papel do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com o corregedor, o CNJ “não é um órgão meramente disciplinar, mas um órgão de planejamento e gestão ao qual cabe o papel primordial de assegurar a autonomia do Poder Judiciário, ou seja, a independência da Magistratura”.

Segundo ele, “o juiz é eminentemente um gestor”, pois atua em diversas frentes, “na direção da vara, na condução de audiências e na gestão dos processos”. Para Noronha é fundamental que os magistrados tenham o apoio das escolas dos Tribunais para que possam se atualizar e aprender cada vez mais.

 congressopresidentes 40O conselheiro e ouvidor do CNJ, Luiz Cláudio Allemand, falou sobre “Mediação Digital na Execução Fiscal”. Segundo ele, trata-se de uma inovação que trará diversos benefícios para os Tribunais e proporcionará maior arrecadação para o Estado e diminuição do número de processos nas varas. O objetivo é permitir que devedores e governo possam negociar de forma ágil e segura, ajudando na arrecadação de “valores que poderiam estar circulando na economia do País, se ao menos o cidadão recebesse a oportunidade de pagar por outros meios”, que não o protesto judicial.

 congressopresidentes 43O Tribunal de Justiça da Bahia foi o responsável pelo desenvolvimento da mediação digital, ao lado do CNJ. A presidente do TJ-BA, desembargadora Maria do Socorro Barreto Santiago, colocou sua Corte à disposição para auxiliar os TJs que quiserem implantar o sistema. “É uma ferramenta que desafoga um grande número de ações que tramitam no País”, disse. Em seguida, a juíza Marielza Brandão, assessora especial da Presidência do TJ-BA, mostrou aos desembargadores como funciona o sistema.

 congressopresidentes 33Para encerrar as atividades, o Conselho dos Tribunais de Justiça homenageou o ministro Enrique Ricardo Lewandowski, presidente do STF e do CNJ entre 2014 e 2016.

Também participaram das atividades o vice-presidente do TJSP, desembargador Ademir de Carvalho Benedito; os conselheiros do CNJ Bruno Ronchetti de Castro e Arnaldo Hossepian Salles Lima Junior; o ex-presidente do Conselho dos Tribunais de Justiça, desembargador Milton Nobre; demais desembargadores, juízes assessores da Presidência do TJSP, juízes, integrantes do Ministério Público, advogados, autoridades civis e militares e servidores da Justiça.

FONTE: TJSP

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