Juizado da Infância e Juventude intensifica as fiscalizações em eventos carnavalescos
A Ação, que contou com a participação do Comissariado da Infância e Juventude, Polícia Militar e representantes dos Conselhos Tutelares de Macapá, aconteceu neste fim de semana e teve como alvo o ensaio técnico das Escolas de Samba no Sambódromo no sábado (18) e na Orla do Santa Inês e Beira Rio no domingo(19).
Durante as fiscalizações foram constatadas diversas irregularidades, de acordo com o coordenador do comissariado, Virgílio Vieira. Entre as elas, a grande presença de crianças nos desfiles no sambódromo.
“Mesmo com toda a publicidade que foi feita por meio dos veículos de comunicação, como TV, rádio, impresso e redes sociais, ainda houve pais que insistiram em infringir a lei, colocando a vida dos seus filhos em risco. Tivemos que retirar essas crianças da avenida e autuamos todas as quatro escolas de samba por desrespeito à Portaria 001/2017, editada pelo juiz titular do Juizado da Infância e Juventude, Luciano Assis”.
Já na Orla do Santa Inês e Beira-Rio, a situação foi mais gravosa, segundo Virgílio Vieira. Diante de tantas irregularidades, uma chamou a atenção da equipe do comissariado: a presença de um bebê de apenas três meses de vida, em um bar cheio de gente, bebida alcoólica e muito barulho em volta.
“O preocupante é que o próprio pai se achou com toda a razão, pois sua desculpa foi que não tinha ninguém para cuidar do filho em casa e resolveu levá-lo à festa. Ou seja, ele não estava preocupado com a criança, com a sua proteção, e, sim com seus próprios interesses”, enfatizou.
Para o juiz Luciano Assis, a intenção do Juizado é punir e prevenir que algo aconteça com as crianças e adolescentes que participam desses eventos, onde a aglomeração de pessoas de todo tipo e sorte, pode resultar em um tumulto generalizado, e com isso, vitimá-los.
Outro ponto que exigiu a prontação do Comissariado foi a presença de crianças em cima dos trios elétricos. O juiz Luciano Assis alerta aos donos de blocos e estabelecimentos comerciais, que a fiscalização será intensa de 24 de fevereiro até 1 de março.
“Quero pedir aos pais que evitem levar seus filhos para essas festas. Devemos todos proteger as crianças, mas, para isso, precisamos do total e imprescindível apoio dos pais. Sem a ajuda deles, sem dúvida nosso trabalho fica muito mais incisivo, o que nos forçará a tomar as medidas cabíveis dentro da lei”, finalizou
-Macapá, 21 de fevereiro de 2017-
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Terça, 21 Fevereiro 2017 02:00