Fórum de Macapá celebra Ato Ecumênico em Ação de Graças no encerramento das atividades jurisdicionais de 2016
O Hall da Central de Conciliação do Fórum de Macapá foi palco, na manhã desta segunda-feira (19), de um Culto Ecumênico em Ação de Graças por toda a trajetória da comarca em 2016. (VISUALIZAR FOTOS)
Com representações de diversos segmentos religiosos – Comunidade Israelita, Igreja Católica, Igreja Evangélica, Federação Espírita e Casa de Umbanda Estrela do Oriente –, a celebração promoveu mais uma vez o espírito de cooperação e agradecimento, e contou com atrações musicais celebrando o Natal, nas vozes do Coral do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) e da cantora Lígia Mônica.
De acordo com o desembargador-corregedor do Tribunal de Justiça do Amapá, Carmo Antônio de Souza, o ato ecumênico é um momento de fundamental agradecimento pelo ano que se encerra e pelas oportunidades que virão no ano que se avizinha. “Agradecemos por tudo, pelos bons acontecimentos que nos recompensaram e pelos desafios que nos fizeram melhorar. Mas agradecemos, acima de qualquer coisa, por nossa saúde e pela chance de estarmos aqui, agora, realizando um trabalho tão necessário”, complementou.
Para alimentar a reflexão dos presentes e levar ainda mais beleza ao Ato Ecumênico, o Coral do TJAP cantou as músicas Halleluya e a Oração de São Francisco.
O vice-presidente da Federação Espírita do Estado do Amapá, Manoel Felipe Menezes da Silva, agradeceu a oportunidade de saudar os confrades de outras religiões e os amigos que compõem a Justiça do Amapá. “É bom lembrar que ter a oportunidade de trabalhar em um ambiente fraterno e que nos provê os meios de satisfazer as necessidades materiais de nossas famílias é, por si só, uma bênção. E que o trabalho foi um meio propiciado pelo Criador para desenvolver nossa inteligência, nos permitindo criar abstrações, refletir e aprender todos os dias”, explicou.
Esta inteligência, segundo Manoel Felipe, é uma ferramenta útil, dedicada especialmente à reflexão sobre nossos atos. “É essa inteligência que nos proporciona a transcendência, o impulso de procurar a elevação, a iluminação espiritual e a busca pelo divino. Por isso peço, não reflitam apenas sobre as conquistas materiais, mas sim nas conquistas e desafios morais e espirituais, para com este aprendizado melhorarmos em 2017”, concluiu.
O rabino José Queiróz, representando a Comunidade Israelita do Amapá, lembrou que o Natal propriamente dito não existe no Judaísmo, mas que entre o Rosh Hashana (ano novo judaico – que este ano caiu em 02 de outubro) e o Yom Kippur (dia do perdão – que caiu em 12 de outubro), se assemelha ao período entre Natal e Réveillon, dedicado à reflexão para o crescimento espiritual. “O Cristianismo nasceu do Judaísmo, uma vez que Jesus era judeu e praticava este calendário. Este período é marcado pela lembrança, pela reflexão interna e pelo aprendizado. Reflitamos então para no novo ano conseguirmos nos elevar um pouco mais próximos do Criador”, concluiu.
Para o representante da Casa de Umbanda Estrela do Oriente, Marco Antônio de Jesus, o ato ecumênico foi abençoado pela chuva que caía, como um efeito balsâmico e purificador em todos os homens e mulheres. “É um bálsamo como a atenção que temos aqui no Fórum, quando buscamos os nossos direitos e que seja feita a Justiça. E é o trabalho de Deus que vocês, juízes, promotores, servidores do Judiciário, fazem ao promover a reparação, a Justiça”, defendeu.
Marco Antônio concluiu anunciando que 2017 será um ano de fartura, regido por Oxóssi, o orixá da sabedoria e da providência. “Estou certo de que 2017 trará bênçãos a todos os que compõem a Justiça e fará brilhar mais forte o ser iluminado que há em cada um de vocês”, concluiu.
Representando a Igreja Evangélica, o pastor Augusto Máximo de Araújo Rocha, lembrou a todos da parábola da figueira, quando Jesus encontrou a árvore. “O fruto de que a parábola trata é o amor e a atitude dos homens, e o homem ou mulher que não serve este alimento à alma dos outros deixa de cumprir seu papel na Terra”, explicou.
O pastor Augusto lembrou que no Judiciário o amor é a atitude a que devem estar atentos, pois é a própria Justiça. “Vocês estão, seja por que código for, trazendo a Justiça divina aos homens e este é o fruto que de vocês é esperado. Lembrem do sacrifício que Ele fez por todos nós e façam o seu”, concluiu.
O padre Valdeni Costa de Jesus, representando a Igreja Católica, fez coro às palavras acerca da atitude: “Deus se fez homem para demonstrar que a humildade é o caminho. E em atitudes como esta reside um exemplo a ser seguido. Como diz Paulo, o evangelho deve ser pregado de todas as formas possíveis e, se extremamente necessário, use até mesmo palavras. Ajamos todos de acordo com a Palavra”, concluiu.
Muito emocionada, a juíza Alaíde de Paula, desejou um Natal abençoado e muita paz nos lares e no trabalho das famílias. “O que importa é a crença. Agradeçamos sempre todas as bênçãos recebidas e tenhamos amor em nossos corações”, disse.
Após as falas, a cantora Lígia Mônica cantou a Ave Maria e a Oração da Família, encerrando a cerimônia com um grande congraçamento coletivo.
-Macapá, 16 de dezembro de 2016-
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Segunda, 19 Dezembro 2016 07:05