TJAP certifica 29 novos conciliadores e mediadores formados pelo NUPEMEC
Os 29 servidores, estagiários e colaboradores concludentes do Curso de Capacitação de Conciliadores e Mediadores, realizado em 2016, receberam seus certificados, durante cerimônia realizada no Tribunal de Justiça.
Comprovando a frequência e participação nas 40 horas de aula e mais 100 horas de estágio supervisionado, a certificação integrou a programação de encerramento da 11ª Semana Nacional de Conciliação, promovida em todo o país pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e realizada no Amapá pelo TJAP e diversas entidades parceiras entre os dias 21 e 25 de novembro.
De acordo com a titular da 3ª Vara de Família e Coordenadora da Central de Conciliação do Fórum de Macapá, juíza Joenilda Lenzi, esta certificação é um dos momentos mais importantes para a valorização dos métodos consensuais de solução de conflitos, então aplicado em todo o ano de 2016 e na Semana Nacional de Conciliação.
“O que estamos fazendo aqui é o cumprimento de mais uma etapa de longo e árduo trabalho, com um retorno muito positivo. O agenciamento da paz é uma missão extremamente grata não só para quem é beneficiado, mas, também, para quem a realiza”, garantiu.
Para a presidente do NUPEMEC, desembargadora Sueli Pini, a boa justiça pode ser feita em qualquer lugar e a qualquer momento, bastando, para isso, ter pessoas trabalhadoras, capacitadas e comprometidas com o serviço jurisdicional. “É o caso de vocês, conciliadores e mediadores certificados, que nos ajudarão a promover a justiça por meios consensuais e menos onerosos. Sim, pois com a conciliação podemos enfrentar as distorções promovidas por esta indústria bilionária da judicialização, esta cultura do processo tão enraizada no Brasil”, defendeu.
Destacando e agradecendo o trabalho da equipe responsável por esta capacitação, especialmente nas pessoas da juíza Joenilda Lenzi e da servidora Sônia Ribeiro (NUPEMEC), a desembargadora Sueli Pini ressaltou o aprendizado mútuo desta experiência.
“Capacitar mediadores é tarefa para poucas pessoas, mas estamos aprendendo que para exercer essa função é preciso ter sensibilidade e sabedoria aguçadas. Meus parabéns e agradecimentos a vocês, os novos pacificadores da Justiça do Amapá”, concluiu a presidente do TJAP.
A instrutora do NUPEMEC e supervisora da Central de Conciliação do Fórum de Macapá, Conceição Meireles, lembrou que é sempre bom não olvidar que a prioridade conciliação não é algo surgido de modismos, mas do próprio preâmbulo da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, que prevê a fundação de uma sociedade lastreada na harmonia social e comprometida com a solução pacífica das controvérsias.
“Diferente do que alguns podem pensar, ao contrário de limitar atividades, o estímulo à conciliação pode dinamizar e ampliar os campos de trabalho e melhorar as estratégias de atuação profissional”, defendeu.
Para a servidora Sônia Ribeiro, instrutora do NUPEMEC, promover o bem por meio de sua vocação é um privilégio. “Agradeço a todos e a cada um dos alunos hoje certificados pelo NUMEPEC por escolherem atuar na promoção dos métodos alternativos de solução de conflitos, por escolherem melhorar o cotidiano das pessoas ao seu redor, no trabalho e na vida”, registrou.
Para Leandro Cardoso Waldeck (18 anos), estagiário na Central de Conciliação do Fórum de Macapá, receber este certificado traz a confirmação de ter passado por essa formação com êxito e a segurança de que se está devidamente capacitado para exercer a mediação com segurança.
“Na segunda etapa desta formação, dediquei 100 horas ao atendimento do público, sempre deixando claro que estava em formação. O ponto principal é que sinto esta como a primeira porta a se abrir a mim nesse campo da conciliação judicial, para mais à frente poder aprimorar cada vez mais minha formação e atuar com mais propriedade”, explicou.
Representando os formandos, o mediador Pedro Paulo da Conceição, registrou em discurso a gratidão da turma pela participação e certificação no curso. “É sabido que os processos de mediação e conciliação têm se tornado um divisor de águas no Judiciário brasileiro, oportunizando ao cidadão a busca de melhores resoluções para seus conflitos. Mediar é possível, mediar é preciso. Se o Judiciário do Amapá já é conhecido como um dos mais céleres do Brasil, com esse mecanismo certamente atingirá ainda melhores patamares”, afirma (para ler o discurso na íntegra, clique aqui).
- Macapá, 29 de novembro de 2016 -
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Terça, 29 Novembro 2016 06:22