Judiciário do Amapá realiza evento sobre Apadrinhamento Afetivo
A Justiça do Amapá, por meio da Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ), realiza até sexta-feira,18, no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP), a oficina que trata sobre o tema: “Apadrinhamento Afetivo para Crianças e Adolescentes com Remotas Chances de Adoção dos Serviços de Acolhimento”. (VISUALIZAR FOTOS)
O objetivo é sensibilizar equipes técnicas, magistrados e integrantes da rede de serviços de acolhimento do Estado, para a atual situação de crianças e adolescentes que hoje se encontram abrigadas em instituições, e que necessitam de apoio para garantia dos seus direitos fundamentais.
A capacitação está sendo conduzida pela especialista em administração e elaboração de projetos sociais pela Universidade Gama Filho/RJ, especialista em direito da criança e do adolescente pela Fundação Escola do Ministério Público do Rio Grande do Sul e membro integrante do comitê gestor e do comitê de desenvolvimento de projetos e pesquisas do NECA/SP, professora Alice Duarte de Bittencourt,
Para a professora, o seminário vai abrir um enorme horizonte para os atores envolvidos com as demandas sociais afetas à área da infância e juventude, mais precisamente no que tange à adoção. “Todos os participantes vão poder ter acesso a mais conhecimento a experiências bem sucedidas, e assim aplicá-las em benefício das crianças no dia a dia de trabalho. Vamos discutir nesses três dias como minimizar e transformar a realidade local para que crianças e adolescentes possam ter uma referência de família, ’’ explicou.
A freira Rosana Cordeiro Fiúza, representante da Casa de Acolhimento Betânia de Santana, diz que já adota critérios de trabalho que visam o bem estar dos jovens acolhidos pela instituição e que esse curso possibilitar novas práticas para que o trabalho seja aprimorado ainda mais.
‘’No meu entendimento falta também o compartilhamento de dados entre as instituições afins. Temos que estar melhor articulados uns aos outros para que as informações sejam rápidas e precisas, facilitando um atendimento rápido. Tenho 25 meninas de 10 a 17 anos acolhidas, que sonham com uma família para referência; e espero com essa capacitação poder ajudá-las a encontrar essa família’’.
De acordo com a juíza da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, Larissa Noronha Antunes, há tempos se questiona o porquê de existirem mais pretendentes à adoção do que o número de crianças e adolescentes a serem adotadas.
“As crianças com deficiência física ou mental também têm o igualmente direito de ter uma família, e um futuro digno. Todavia, a maioria delas são ignoradas pela nossa sociedade, e é isso, também, que vamos tratar na oficina, de forma que os dirigentes voltem às suas instituições com uma outra visão, e possam na prática, atuar para que essas crianças e adolescentes tenham referencia afetiva fora da instituição”, finalizou.
-Macapá, 17 de novembro de 2016-
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Quinta, 17 Novembro 2016 04:35