Justiça do Amapá ampliará atendimentos da Central de Solução de Conflitos do Núcleo de Práticas Jurídicas da FAMAP

A juíza Joenilda Lenzi, titular da 3ª Vara de Família e Coordenadora da Central de Conciliação do Fórum de Macapá, recebeu representantes da Faculdade Estácio do Amapá (FAMAP) para deliberar sobre a ampliação da estrutura de atendimento da Central Judiciária de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC) que integra o Núcleo de Práticas Jurídicas existente naquela instituição de ensino superior.

Segundo a coordenadora do curso de direito da FAMAP, professora Oliene Correa, a demanda por atendimentos tem crescido desde a implantação. “No princípio, somente estudantes de direito eram previstos para atuar, mas diante do fluxo e variedade de demandas, principalmente vindas dos bairros no entorno da Faculdade – como Pedrinhas, Araxá e Congós – queremos estender para outros cursos, como pedagogia e ciências contábeis, por exemplo”, explicou.

De acordo com o professor Anderson Chagas, diretor geral da FAMAP, este contato também visa oferecer uma avaliação dos sistemas utilizados, propondo melhorias. “Ao longo do tempo, pudemos perceber limitações e pontos a melhorar nos sistemas, e viemos trazer estas informações. Entre os resultados desta reunião, acabamos conseguindo a abertura de mais sete vagas para professores na próxima turma de Capacitação de Mediadores, que ocorreu de 07 a 11 de novembro”, complementou.

A professora Oliene ressaltou que 50 pessoas, entre alunos, professores e técnicos da FAMAP, já haviam sido capacitadas pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP) e que essas técnicas são fundamentais para garantir o melhor atendimento possível no CEJUSC da FAMAP.

Para a magistrada Joenilda Lenzi, as iniciativas desenvolvidas dentro das instituições de ensino demonstram o esforço da Justiça do Amapá na solução consensual de conflitos muito além de suas unidades judiciais.

“O Judiciário trabalha para a pacificação social e, para isso, procura engajar o máximo de cidadãos e instituições parceiras na solução dos conflitos. Esse trabalho tem trazido cada vez mais resultados positivos e essa constatação nos motiva muito”, destacou a magistrada.

Macapá, 14 de novembro de 2016-

Assessoria de Comunicação TJAP

Fonte: Agência CNJ de Notícias     

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Criado: Domingo, 13 Novembro 2016 22:35