Voluntariado na Justiça do Amapá já é realidade

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Já estão contribuindo com a Justiça do Amapá, três jovens voluntários, resultado de uma criteriosa seleção realizada pelo Departamento de Gestão de Pessoas do Tribunal de Justiça do Amapá (DEGESP), amparada pela Resolução 1068/2016-TJAP. (CLIQUE AQUI PARA LER)

VOLUNTÁRIO 4De acordo com a diretora do (DEGESP), Rosilene Campos, o objetivo é dar oportunidade tanto a acadêmicos de variados cursos superiores ou mesmo aos já graduados, de conhecerem na prática como a Justiça atua, além de proporcionar uma ampla experiência profissional no que tange a seara jurídica.

“Essa oportunidade está estendida também ao aposentado graduado ou não, pois entendemos que ele tem muito a contribuir com sua vasta experiência. A preocupação da Justiça é promover também a inclusão social, tendo em vista que a oportunidade de atualização profissional para a faixa etária acima de 50 anos é sempre menor”, explicou.

A prestação de serviços voluntários a entidades públicas consta em leis, a exemplo do novo Código de Processo Civil, 13.105/15; Serviço Voluntário, 9.608/98 e sobre Mediação Judicial e Extrajudicial, 13.140/15.

VOLUNTÁRIO 3Michel Raoni Costa Ribeiro, que contribui com seu trabalho voluntário junto ao gabinete da Desembargadora Stella Ramos, conta que essa iniciativa da Justiça do Amapá é de fundamental importância, pois além de dar conhecimento, abre sim portas para o ingresso futuro no mercado de trabalho.

“Não tenho dúvida que leva mais vantagem numa possível seleção de emprego, aquele que possui em seu currículo as experiências profissionais enriquecedoras. E ter na sua qualificação profissional, o registro de uma atividade voluntária, ainda mais no Tribunal de Justiça do Amapá, é muito relevante para qualquer pessoa. Estou aprendendo muito e espero que quando sair daqui possa dar sequência ao meu sonho: ser um juiz de Direito”, enfatizou.

Hoje já atuam na Justiça três voluntários selecionados. O serviço voluntário ao Judiciário não é remunerado e não gera vínculos funcionais, empregatícios ou qualquer obrigação trabalhista ou previdenciária. Os candidatos devem ser maiores de 18 anos e cumprir as obrigações exigidas na Resolução.

VOLUNTÁRIO 5A Desembargadora-Presidente Sueli Pini destacou que "a prestação do serviço voluntário nas instituições públicas brasileiras já é muito utilizada e no Poder Judiciário não é diferente. E o motivo é simples. Todos ganham, o voluntário, que na prática adquire experiência, e a Justiça do Amapá, que além de dar oportunidade a profissionais qualificados, pode prestar melhor atendimento à sociedade", finalizou.

-Macapá, 26 de outubro de 2016-

-Assessoria de Comunicação Social

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