TJAP realiza o 1º Encontro de Mediadores de Conflitos na Escola
O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá, por meio de seu Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP), realizou na tarde da última quinta-feira (15) o 1º Encontro de Mediadores de Conflitos na Escola. (VISUALIZAR FOTOS)
O evento contou com a apresentação de palestras abordando os seguintes temas: o “Sistema Pré-Processual na Mediação Escolar”, ministrada pela instrutora do NUPEMEC/TJAP, Sônia Ribeiro; “Conciliar é Legal”, explanado pela instrutora e mediadora do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Chrystiane Maria Uhlmann; e “A Arte de Mediar Conflitos”, sob a responsabilidade do coordenador do programa de Mediação Escolar do TJAP, Mário Mendonça.
Além de palestras especiais e relatos dos diretores, coordenadores de núcleos de mediação e mediadores presentes, que avaliaram as ações do programa de Mediação Escolar implantado nas instituições de ensino do Estado pelo Tribunal de Justiça do Amapá, foi distribuída, na oportunidade, uma cartilha com o passo a passo do processo de mediação escolar, um importante suporte para reforçar e fixar a capacitação dos envolvidos
“É preocupante verificar que o Mapa da Violência 2016, editado recentemente pelo Ministério da Justiça, demonstra que Macapá foi a capital que teve o maior aumento proporcional nos índices de violência em 2014. A Justiça do Amapá, preocupada com o quadro e com a demanda cada vez mais crescente de processo-crime, quer contribuir para mudar essa realidade, especialmente por meio da prevenção”, ressaltou a presidente do TJAP, desembargadora Sueli Pini.
A magistrada destacou ainda que o evento, que contou com a presença de mais de 150 pessoas, é fruto de um trabalho que há um ano procura estimular a pacificação e o senso de responsabilidade por meio da conciliação pré-processual – além de amenizar o até então crescente volume de episódios de violência e mesmo de demandas oriundas do ambiente escolar – também procura promover e multiplicar uma cultura de paz naquele ambiente, palco dos cidadãos do futuro.
De acordo com a juíza de direito e coordenadora da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, Joenilda Lenzi, é de fundamental importância contar com esse ‘exército de mediadores’. “Eles nos ajudarão a plantar a semente da conciliação e da harmonia no mais fértil terreno que temos, as crianças e jovens do Amapá. Agradeço, desde já, o interesse, a presença e o empenho que testemunhamos na atuação de todos aqui. Também os parabenizo, pois é através de vocês que este trabalho tão necessário é realizado”.
A juíza Michele Farias, diretora do Fórum de Santana e titular do Juizado da Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher daquela Comarca, que em breve também terá sua própria e moderna Central de Conciliação, disse que é uma entusiasta da prática da conciliação e que este encontro estadual coroa um árduo trabalho que já tem gerado grandes frutos.
“Já temos uma equipe empenhada no sentido de consolidar o trabalho de mediação em nossa comarca e esta prática nos apaixona e motiva, uma vez que se mostra como uma ação efetiva no combate à violência que infelizmente avança sobre nossa sociedade”.
O defensor público Horácio Maurien afirmou que a conciliação tem sido uma bandeira de luta constante na Defensoria Pública do Estado do Amapá. “Quando vi o TJAP, através do professor Mário Mendonça, indo às escolas e promovendo este trabalho, disse a ele que me identifiquei com a proposta e que há muito tempo queria participar de uma iniciativa como esta. Fui então convidado a participar e hoje vemos os bons resultados deste esforço se tornarem soluções efetivas de tantos conflitos. Percebemos que a partir deste trabalho dos Núcleos de Mediação e Conciliação de Conflitos Escolar conseguimos reduzir em aproximadamente 39% o volume de processos gerados a partir de conflitos em ambiente escolar. É um sonho virando realidade”.
Instrutor do NUPEMEC/TJAP, Mário Mendonça, lembra que essa semente, tão citada, foi plantada lá atrás, e o que hoje pode parecer um sucesso rápido, é resultado de muito trabalho. Ele defendeu ainda que “o papel de estimular o diálogo e a negociação é um trabalho de todos e, nesse auditório lotado, só vemos voluntários para onde olhamos”.
Durante a programação, em momento cultural, houve a apresentação da cantora Lígia Mônica acompanhada do maestro Roselito. A pedagoga italiana Ana Tortora, que visita o Judiciário do Amapá, também presente ao Encontro de Mediadores, soltou a voz ao acompanhar a dupla amapaense na interpretação da canção italiana Yo Che Non Vivo Senza Te, do compositor Sérgio Endrico.
-Macapá, 16 de setembro de 2016-
Assessoria de Comunicação TJAP
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- Criado: Sexta, 16 Setembro 2016 08:48