Círculo de Práticas Restaurativas é realizado na Associação Nossa Família, em Santana

CIRCULOS 4O Juizado de Violência Doméstica de Santana e o Ministério Público, em parceria com a Associação Nossa Família, realizaram um encontro sobre as práticas dos Círculos Restaurativos com mulheres de diferentes faixas etárias, trabalhando o tema “Violência Contra a Mulher”. Cada encontro tem a participação de 40 mulheres, divididas em dois círculos nas atividades.

O Juizado de Violência Doméstica, através da metodologia Restaurativa, pretende fomentar o fortalecimento das mulheres para que suas relações familiares sejam mais autônomas e saudáveis emocionalmente.

CIRCULOS 2A Assistente Social Lucineide Santos, facilitadora das Práticas Restaurativas, destacou a relevância do encontro e a transformação na vida das mulheres, especialmente a das que sofrem algum tipo de violência na família ou na sociedade.

“Através de questionamentos reflexivos dialogamos sobre o conceito de violência da Lei Maria da Penha, as diferentes formas de violência e também onde buscar ajuda. A juíza da Vara de Violência Doméstica, Dra. Michelle Farias, esteve presente e também a assistente social Janice Divino, que participaram da prática que tem a intenção de garantir a promoção de um espaço de compartilhamento de experiências, vivências a respeito da participação da mulher no mundo e na sociedade ao longo do tempo e no contexto atual”, destacou.

CIRCULOSA Psicóloga Eliane Rodrigues explicou que a realização dos Círculos Restaurativos é uma forma eficiente de interagir com as pessoas, com intuito de refletir sobre suas dificuldades e principalmente sobre o quadro alarmante de violência que existe contra a mulher no município de Santana. 

“Estamos favorecendo um momento de reflexão para que as participantes possam perceber se estão envolvidas em algum contexto de violência. Almejamos que as mulheres possam expressar suas angústias, dificuldades, resistências, dúvidas, anseios e opiniões. Este encontro é fundamental para fomentar a satisfatória visão de liberdade das mulheres, construindo um modelo de atitudes respeitosas, em prol do desenvolvimento de relações familiares responsáveis e capazes de efetivo crescimento social”, concluiu.

Macapá, 27 de junho de 2016

Assessoria de Comunicação Social

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