Juizado da Infância e Juventude encerra a primeira fase de formação da terceira turma de jovens do programa “Vamos Juntos”
Durante uma semana, jovens em situação de vulnerabilidade social e em cumprimento de medidas socioeducativas ou egressos foram capacitados na formação da 3ª turma do Programa “Vamos Juntos” realizado pelo Juizado da Infância e Juventude- Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas-, em parceria com o Instituto Inova; Associação Comercial e Industrial do Amapá (ACIA) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE).
A primeira fase do programa foi composta de um curso básico, em que os jovens aprenderam como se inserir no mercado de trabalho, noções de cidadania, etiqueta, como elaborar currículo, marketing pessoal e, por fim, realizaram testes vocacionais que ajudam os adolescentes a descobrir no que se destacam.
A servidora da equipe psicossocial do Juizado da Infância, Ângela Martins, esclarece que essa semana foi uma fase introdutória, onde os jovens tiveram o primeiro contato com as oficinas de orientação vocacional, entre outras.
“O primeiro momento foi um curso básico de orientação e desenvolvimento do senso crítico. Eles precisam passar por isso para depois serem inseridos no mercado de trabalho, e não para por aí, pois temos ainda um grande trabalho pela frente, sendo esta preparação do curso só o início da jornada”, destacou.
Já sobre a segunda fase do programa, a servidora ressalta que ao longo do percurso os adolescentes oriundos do sistema socioeducativo, que por aspectos relacionados não só à sua situação de vulnerabilidade social, cometeram atos infracionais, passarão por cursos direcionados conforme a compatibilidade do perfil de cada um.
“Temos aqui meninas que gostam de assuntos relacionados à maquiagem e cabelos que podem ser inseridas em cursos de estética e beleza; já os meninos se identificam com os cursos de mecânica, eletrônica, entre outros, e essas são formações que serão ofertadas para eles”, finalizou a servidora.
A presidente executiva do Instituto Inova, Fabíola Ribeiro, relata que o objetivo é construir com os adolescentes mudanças de vida e boas atitudes, então necessárias para a prosperidade desses jovens.
“É uma felicidade para a nossa equipe vê-los inseridos em programas educacionais e deixando para trás os erros que um dia fizeram parte da vida deles, pois queremos aqui construir mudanças de pensamento e uma vida responsável para o bom convívio social”.
O juiz Luciano Assis, titular da Vara do Juizado da Infância e Juventude- Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas, diz que o desafio é tirá-los de situações de conflito com a lei e inseri-los da melhor forma no mercado de trabalho.
“Eles estão tendo uma grande e nova oportunidade. Temos aqui meninos e meninas que foram, como consequência de seus atos, privados da liberdade, mas agora estão tendo a chance de recuperar o tempo perdido e escrever uma nova história através dos caminhos do trabalho e da educação”, pontuou o juiz.
-Macapá, 20 de abril de 2016
-Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Terça, 19 Abril 2016 22:44