Justiça do Amapá assina termo de cooperação técnica do Programa “Apadrinhamento Afetivo”
A Justiça do Amapá firmou um termo de cooperação técnica para a realização do Programa apadrinhamento Afetivo com Ministério Público Estadual, Defensoria Pública, Prefeitura de Macapá, Fundação da Criança e do Adolescente, Associação Casa da Hospitalidade, Escola Agrícola Padre João Piamarta e Educandário Dom Alexandre.(VISUALIZAR FOTOS)
O termo tem o objetivo de viabilizar a expansão do programa de Apadrinhamento Afetivo no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Amapá com apoio e cooperação de órgãos públicos e entidades da sociedade civil organizada.
Para a freira Rosane Cordeiro Fiuza, responsável pelo Educandário Dom Alexandre (Casa Betânia), que tem capacidade para atender 24 adolescentes de 10 a 17 anos e no momento atende meninas que foram resgatadas da prostituição na zona portuária de Santana, as entidades começarão a falar a mesma língua em termos de apadrinhamento afetivo após a assinatura desse termo.
“O apadrinhamento é extremamente relevante para as crianças que estão no abrigo porque elas sentem falta do calor de um lar, e por melhor que seja o abrigo a falta de uma dimensão familiar gera uma dramática lacuna nessas crianças. Com esse termo nós vamos ter um respaldo judicial para poder permitir que essas crianças façam uma experiência no lar de uma família, nem que seja por um fim de semana ou um feriado”, explicou a diretora.
O apadrinhamento afetivo possibilita que a família e a criança ou o adolescente se conheçam gradativamente e formem saudáveis laços de amor. Sempre há uma esperança que a criança venha a ser adotada e isso as instituições lutam diariamente para possibilitar esse encontro.
A Coordenadora Estadual da Infância e Juventude do Amapá, Desembargadora Stella Ramos, agradeceu a todos que participaram e elaboraram o Termo de Cooperação, que segundo ela vai prestar um grande serviço para as crianças e adolescentes que moram nos abrigos.
“O lançamento desse programa de apadrinhamento foi construído por várias mãos e agora será entregue para os operadores, que a partir de agora vão repensar, pensar, e até sonhar sobre esse tema”, salientou a magistrada.
Durante a abertura a Desembargadora Sueli Pini, presidente do TJAP, falou da importância da ação e do amor que todos devem dar à essas crianças e o senso de responsabilidade que cada família deve ter ao receber esses jovens.
“Nós estamos aqui buscando caminhos para que as pessoas se aproximem, para que pessoas adultas com forte senso de responsabilidade e amor encontrem esses milhares crianças que hoje estão dentro das instituições por todo o país. Muitas vezes nós propiciamos um encontro tão forte e tão permanente que desses apadrinhamentos surgem adoções e histórias de vínculos familiares extraordinários”, exaltou a presidente.
Macapá, 13 de novembro de 2015-
Texto e fotos: Daniel Alves
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- Criado: Segunda, 16 Novembro 2015 09:00