Detento reconhece filho através do programa “Pai Presente”

paternidade 9 Há sete meses em cumprimento de pena no complexo penitenciário do Amapá, o interno Jonielson Pantoja Rangel vivia a angústia de não poder ver o filho de apenas dois meses de vida. Sem documento que o identificasse como pai, a possibilidade de encontrar seu pequeno ficava cada vez mais remota.

paternidade 6 Após tomar conhecimento do caso, e para garantir à criança o reconhecimento da paternidade e os direitos inerentes à filiação, o programa Pai Presente organizou o encontro do detento com o filho e a mãe. Muito emocionado, Jonielson Rangel apenas comentou: “Estou sem palavras. Posso dizer somente da felicidade de ver meu filho”.

paternidade 11 Após assinar o documento de averbação de paternidade, o interno vê no filho o recomeço de uma vida nova e em família, distante das encrencas que o levaram ao regime de segregação. E, com certo desabafo, Jonielson afirmou que seu propósito agora é cumprir sua pena e depois recuperar o tempo em que ficou distante do seu filho.

paternidade 17 Com essa iniciativa, o Pai Presente alcança a expressiva marca de 308 pais que reconheceram seus filhos, somente no Iapen. De acordo com a servidora Euzinete Bentes, a grande responsável pela ação, um dos entraves para os internos verem seus filhos é a falta de seus nomes no registro dos filhos. “O papel do Pai Presente é garantir o direito dos pais e o direito dos filhos à regularização plena e oficial da relação paternal”.

paternidade 7 O programa Pai Presente faz atendimentos diários na Central de Conciliação, localizado do 1º pavimento do Fórum da Comarca de Macapá; no Sistema de Atendimento ao Cidadão – Siac/TJAP (SuperFácil/Beirol) e na Casa de Justiça e Cidadania do TJAP na Rede SuperFácil, na zona sul.