Juíza do RS realiza palestra para magistrados e servidores do TJAP sobre funcionamento e alcance das Centrais de Conciliação

 0palestraA juíza Geneci Ribeiro de Campos, coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflito e Cidadania (CEJUSC) de 1º grau de Porto Alegre, ministrou uma palestra com o tema “Funcionamento e Alcance das Centrais de Conciliação- Experiência do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul". (VISUALIZAR FOTOS)

 0palestra 51O evento promovido pela Escola Judicial do Amapá foi direcionado aos juízes da Justiça do Amapá (titulares da Capital e do interior e substitutos), servidores e acadêmicos de Direito. A palestra aconteceu no plenário do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá-TRE/AP.

A juíza Joenilda Lenzi, coordenadora da Central da Conciliação do Amapá, disse que a troca de experiências que o encontro proporcionou servirá em muito para o aperfeiçoamento dos atendimentos jurisdicionais no Estado.

 0palestra 31O Corregedor-Geral do TJAP, Desembargador Carmo Antônio de Souza, destacou a importância da conciliação e mediação de solução de conflitos e disse que a palestra ministrada pela magistrada Geneci Ribeiro traz um conhecimento a mais que todos irão poder usufruir no futuro e colocar em prática nas atividades do Judiciário Amapaense.

 0palestra 42A Presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, Desembargadora Sueli Pini, agradeceu a presença da juíza do RS e destacou a importância de uma palestra com esse tema que fala sobre as experiências da prática da Conciliação em um Tribunal de grande porte, como é o caso do TJ do Rio Grande do Sul.  

“Nosso trabalho como magistrado é atender com qualidade, rapidez e eficiência o jurisdicionado. Essa palestra é enriquecedora para aumentarmos nossos conhecimentos sobre a temática da resolução consensual do conflito e trocarmos experiências. O cidadão está compreendendo que o melhor caminho para solução dos litígios não é apenas a via judicial. No Amapá, estamos conseguindo conscientizar a população, através das semanas estaduais de conciliações, que por meio do diálogo e do entendimento, as pessoas sempre ganham”.

 0palestra 35Em sua palestra, a juíza Geneci Ribeiro explicou sobre a Resolução 125/10 do CNJ e a Emenda nº1-CNJ que tem como objetivos instituir a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses e assegurar a todos o direito à solução dos conflitos por meios adequados à sua natureza e peculiaridade

 0palestra 22Além de disseminar a cultura da pacificação social (harmonização), incentiva os Tribunais a se organizarem e planejarem programas amplos de autocomposição, e, em suma, mudar o “rosto” do Poder Judiciário.

“Em minha visita quis trocar informações a respeito dos CEJUSCS que são Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania, implantados em todo o Brasil. Trabalhei na implantação do CEJUSCS de Porto Alegre e é essa experiência que vim compartilhar com o TJAP. É uma Central nova, implantada há 4 anos, que ainda estamos desenvolvendo e aperfeiçoando. Levaremos muitas informações daqui”.

 0palestra 20Sobre mediação foram apontadas as vantagens e benefícios como a relação tempo e custo; controle; confidencialidade; satisfatoriedade; voluntariedade; caráter oficial; empoderamento e manutenção das relações.

 0palestra 9Foi aberto um debate onde os magistrados, servidores e acadêmicos de Direito puderam explanar suas dúvidas e terem uma troca de experiências sobre como funciona as centrais de conciliação e sobre os métodos de conciliação e mediação no Amapá em comparação ao Rio Grande do Sul.

 0palestra 34“O aperfeiçoamento e crescimento dos CEJUSCS está muito relacionado às trocas. Por ser uma prática nova, não há nada pronto, tudo está sendo construído em conjunto. Essa junção de práticas vai aperfeiçoar a implantação desses centros”, disse a magistrada Geneci Ribeiro.

A magistrada ressaltou que as peculiaridades são grandes, principalmente entre Estados tão distantes como o Rio Grande do Sul e o Amapá.

 0palestra 16“Há certas circunstâncias que temos no nosso Estado e não temos no Amapá. As práticas têm que se adequar às suas realidades, mas a ideia principal é a mesma, tanto que foi implantada em âmbito nacional. O nosso objetivo é proporcionar o entendimento entre as partes, a humanização nos atendimentos e a solução mais apropriada dos conflitos”, finalizou a juíza.

-Macapá, 1º de julho de 2015

Texto: Hugo Reis

Fotos: Adson Rodrigues

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