Justiça do Amapá intensifica ações preventivas para combater violência nas escolas

0ação preventiva 19A Desembargadora Sueli Pini, coordenadora do “Programa Justiça Preventiva na Escola: Incluir e educar para não precisar responsabilizar”, esteve presente a mais uma reunião com professores da Escola Estadual Reinaldo Damasceno, para participar da atividade “Círculo de diálogo-Elaboração de Plano de Construção de Cultura da Paz na Escola”, promovida pelo Ministério Público Estadual.

0ação preventiva 2Na oportunidade foram discutidos, além dos motivos que levam alunos a cometerem infrações, que vão da simples agressão física até a lesão corporal de natureza grave, as medidas preventivas que devem ser adotadas para evitar a violência nas escolas que cresce dia a dia e preocupa tanto educadores quanto as autoridades.

0ação preventiva 17Segundo a professora Suzane Alencar, a falta religiosidade na vida de alguns alunos, também contribui para o aumento das infrações nas escolas. Acrescenta também, que essa iniciação, seja qual for a religião, deve começar dentro de casa, com os pais.

0ação preventiva 15“Essa divisão de responsabilidades que nós docentes conseguimos concretizar por meio das parcerias com Justiça do Amapá, Ministério Público estadual, Unifap e Defensoria Pública, é de vital importância para a redução da violência nas escolas e também, para a valorização dos profissionais da educação, que hoje estão reféns da intolerância”, ressaltou a professora.

0ação preventiva 7Outro ponto debatido nas dinâmicas de grupo realizadas entre os professores da Escola Estadual Reinaldo Damasceno, foi a venda e o consumo de drogas dentro e fora do estabelecimento de ensino.

“Está se tornando preocupante, cenas de aluno assistindo aula drogado. Isso tudo bem debaixo do nosso nariz, na nossa frente. E a sensação de impotência toma conta de todos nós, professores, porque infelizmente não podemos fazer nada. As ameaças e intimidações são constantes. Trabalhamos sempre com receio de que algo de ruim possa acontecer com a gente. É terrível”, disse a professora Eriane Ribeiro.

0ação preventiva 21O “Programa Justiça Preventiva na Escola” desenvolvido pelo Tribunal de Justiça do Amapá, tem como meta capacitar grupos de professores, técnicos e prestadores de serviços das escolas localizadas em todo o Estado, para serem mediadores de conflito.

0ação preventiva 20“Não vamos desistir nunca dos nossos jovens. Onde houver uma escola, uma sala e um aluno, a Justiça do Amapá vai estar sempre presente. A educação é igual a uma semente que plantada na terra e bem cuidada e regada todos os dias, tende a dar bons frutos. E esse é o nosso foco principal. Contribuir para formação de futuros cidadãos e cidadãs”, concluiu a Desembargadora Sueli Pini.

-Macapá, 06 de novembro de 2014-

Texto: Sérgio Bringel

Fotos: Adson Rodrigues

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