Judiciário realizou mutirão de conciliação envolvendo reclamações contra o Banco do Brasil
O mutirão temático foi uma solicitação do Banco do Brasil ao Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos em razão das muitas reclamações ajuizadas contra a agência bancária nos Juizados Especiais Virtuais, Norte e Sul, Unifap e da Fazenda Pública, e a possibilidade de resolver de forma célere as pendências judiciais.
Na pauta constaram 63 processos indicados pelo Banco do Brasil com propostas de acordos. O representante jurídico da instituição bancária, Thiago Quintino, ressaltou a importância do mutirão na medida em que o descontentamento de clientes, por algum tipo de serviço que não foi adequado, prestado pelo banco, pode ser revisto. “Agindo assim, queremos preservar a boa relação banco/cliente”, garante.
Para o representante jurídico, é fundamental reduzir o número de ações impetradas no Judiciário, e a parceria com a Justiça tem produzido efeito muito positivo na solução rápida das reclamações existentes.
Thiago Quintino enfatiza a importância de regularizar essa situação, com o propósito de continuar prestando um serviço de qualidade aos clientes e evitar, com isso, o surgimento de novas ações judiciais.
Para a juíza Joenilda Lenzi, coordenadora da Central de Conciliação, o mutirão proposto pelo Banco do Brasil, ajuda sobremaneira na aceleração do fim de demandas judiciais contra o estabelecimento, com enorme benefício econômico para o banco, vez que os gastos com as despesas, se o processo não continuar, serão sempre menores.
Os processos que foram à conciliação passaram anteriormente por uma triagem do banco, com o objetivo de facilitar na composição do conflito. Mais de 50% chegaram à homologação do acordo. A juíza reforça a abertura da Justiça do Amapá, na realização de parcerias com outras instituições a efetivar mutirões de conciliação.
-Macapá, 27 de Outubro de 2014
Texto: Edson Carvalho
Fotos: Adson Rodrigues
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- Criado: Segunda, 27 Outubro 2014 03:58