Comparecimento em massa nos Juizados Especiais na IX Semana Estadual da Conciliação
A IX Semana Estadual da Conciliação, que encerrou na sexta-feira, manteve a frequência de atendimentos aos jurisdicionados, em relação aos registrados nas edições das semanas estaduais anteriores. (VISUALIZAR FOTOS)
O número de audiências de conciliação é reflexo da assimilação da cultura de paz motivada pelo Judiciário, na certeza de que quem concilia nunca perde. A parte que pretende a reparação de um dano compreende que pode ser flexível na negociação. De igual modo, a outra parte reconhece a dívida e manifesta o desejo de restabelecer a situação de boas relações.
Somente no Juizado Especial Norte de Macapá foram realizadas, em média, 55 audiências de conciliação todos os dias durante a IX Semana. As reclamações contra instituições bancárias continuam sendo as demandas de maior expressividade nesse período.
De acordo com as informações da secretaria do Juizado, cerca de 70% do montante agendado está associado às relações cliente e banco. Porém, os estabelecimentos bancários, por terem normas próprias quase nunca negociam.
Por outro lado, quando as audiências de conciliação envolvem pessoas físicas ou outras relações comerciais, a possibilidade das partes firmarem acordo é sempre positiva.
O juiz Carlos Alberto Canezin, do Juizado Especial Cível Unifap, reforça a questão e afirma: “Conciliar é necessário. Mais vale um acordo com alguma relutância entre os envolvidos do que uma boa demanda. As reclamações aumentam a cada dia porque a população está mais amadurecida quanto aos seus direitos. E o Judiciário tem sido essa ponte de facilitação das partes retomarem suas relações”.
Macapá, 29 de Setembro de 2014
Texto: Edson Carvalho
Fotos: Adson Rodrigues
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- Criado: Segunda, 29 Setembro 2014 09:02