05 de setembro- Dia do Oficial de Justiça
“O Oficial de Justiça desempenha função de indiscutível relevância no âmbito do Judiciário”; “A plena realização da Justiça passa pelas mãos do Oficial de Justiça”; “Nós estamos na ponta da lança, entre o juiz e o cidadão, no ambiente da sociedade”; “O Oficial de Justiça é aquela pequena peça, essencial para o funcionamento da engrenagem do Judiciário”. (VISUALIZAR FOTOS)
São depoimentos de Oficiais de Justiça lotados nos Fóruns de Macapá e Santana, sobre a importância de suas atividades. Todos os dias, logo cedo, já estão atendendo o cidadão que comparece à Central de Mandados, para tomar ciência sobre algum despacho ou decisão do juiz.
A maior parte do dia eles cumprem diligências fora do cartório, como citações, intimações, notificações, penhoras, busca e apreensão, reintegração de posse, condução de testemunhas, e outros. São ao mesmo tempo mensageiros e executores de ordens judiciais.
“A missão é nobre”, declara Suzana Santos de Souza, Oficiala de Justiça do Fórum de Santana. Há 22 anos no cargo, ela credita ao bom senso, respeito e responsabilidade, características que deram base à sua conduta como profissional esses anos, sobretudo, o companheirismo. “Somos uma família que procura se ajudar, unindo forças para atender bem o jurisdicionado, onde ele estiver”.
Geraldo Majela Onives de Mattos, há 5 anos no exercício da função, diz que muito mais que saber o direito, é fundamental ao Oficial conhecer outras áreas do conhecimento. “Quando se vai concretizar um ato judicial, que envolve o bem da vida do cidadão e ele se recusa a aceitar, o Oficial de Justiça recorre a elementos da psicologia, pedagógicos, culturais e outros, para contornar a situação. Sempre dá certo e resulta num trabalho satisfatório”.
Há 21 anos na correria, Edson Wander da Silva Alves, ressalta que quando começou as atividades, com apenas 23 anos, entendia que era preciso impor a autoridade de Oficial de Justiça. Muito mais que isso, hoje tem certeza que é imperativo a autoridade coercitiva do Estado-Juiz, exercida pelo Oficial de Justiça, mas que deve traduzir-se pelo respeito com a pessoa que será abordada.
“O povo não sabe quem é o juiz. Mas, sabe quem é o Oficial de Justiça. Aonde ele vai, lá a Justiça se faz presente. É preciso nutrir a confiança do jurisdicionado”.
Feitas as impressões particulares, na data em que se celebra o dia do Oficial de Justiça, Sarylene Nobre, da Central de Mandados de Macapá, tem a perfeita noção da importância de sua função como Oficiala. “Nossa reflexão nesta data é a de que sabemos de nossa competência e atribuições. Somos o longa manus do juiz. Nós levamos ao conhecimento das partes as decisões que o magistrado toma no processo, nas sentenças, nos despachos. Nosso valor é resultado da importância do que executamos. Parabéns à classe”.
Macapá, 05 de Setembro de 2014
Texto: Edson Carvalho
Fotos: Rafael Melo
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- Criado: Sexta, 05 Setembro 2014 06:41