Acadêmicos participam de visita orientada ao Fórum de Macapá
Acadêmicos do curso de Direito das Faculdades Estácio/Seama e Ceap fizeram uma visita orientada ao Fórum de Macapá para conhecer a estrutura e o funcionamento da Unidade Judiciária. (VISUALIZAR FOTOS)
Na oportunidade, os estudantes participaram de uma palestra ministrada pelo Juiz João Guilherme Lages, que falou sobre o funcionamento da Justiça Criminal do 1º grau no Amapá e na capital, no que tange a atuação das varas criminais comuns, vara do Tribunal do Júri, Infância e Juventude e, toda estrutura que aplica a Lei Penal em concreto, no dia a dia.
Para o Juiz, essa interação entre as Instituições de ensino Superior e a Justiça Estadual, é fundamental para a aproximação da comunidade com o judiciário. “Além de Magistrado, também sou professor universitário e sei a dificuldade que o aluno do curso de Direito enfrenta quando se forma e vai em busca de espaço no mercado de trabalho. A teoria dá a base para o conhecimento, mas a prática é que solidifica o aprendizado. E é isso que nós, da Justiça Estadual, por meio desse intercâmbio estamos proporcionando a esses futuros operadores do Direito”, disse.
Adriane Santos, aluna do 3º semestre do curso de Direito da Faculdade CEAP, achou muito importante essa iniciativa do Poder Judiciário, de mostrar na prática como atua um magistrado em um Tribunal do Júri. “Essa oportunidade é ímpar. Estamos tendo uma aula que beira a realidade. Nossa sala de aula é o próprio Tribunal. Isso é fantástico e, temos que aproveitar ao máximo os ensinamentos repassados por esses mestres do Direito, que fazem parte da Justiça do Amapá”, ressaltou.
O Código de Ética da Magistratura, emitido pelo CNJ, estabelece diretrizes e regras éticas a respeito do professor/Juiz. A Justiça do Amapá já segue essas recomendações. O Desembargador Carmo Antônio, sempre foi um defensor dessa ação que leva o estudante da sala de aula para dentro do Poder Judiciário. “Faço isso há muito tempo. Bem antes de ser uma determinação do Conselho Nacional de Justiça. Sempre acreditei, que de nada adianta a teoria, se ela não está respaldada na prática. Eu aprendi assim e agora, a minha obrigação como Magistrado e como mestre, é repassar aos meus alunos todo meu conhecimento, para que eles também possam ter as oportunidades que eu tive”, finalizou o Desembargador Carmo Antônio.
-Macapá, 04 de outubro de 2013-
Texto: Sérgio Bringel
Fotos: Adson Rodrigues
Assessoria de Comunicação do TJAP
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- Criado: Sexta, 04 Outubro 2013 03:25