Humanizado e gratuito: serviços do Programa Conciliação Itinerante em Porto Grande transformam vidas em seu último dia de mutirão
O último dia de ações do programa Conciliação Itinerante foi marcado por muita emoção em Porto Grande. Nesta sexta-feira (05), Marianne e seu pai Moisés, procuraram a equipe no Fórum da Comarca para realizar um sonho que já durava 30 anos: colocar na certidão de Marianne o nome de Moisés como seu pai, através do reconhecimento de paternidade socioafetiva.
Marianne Cardoso conta que sua mãe é casada com Moisés Guedes há 31 anos, e desde os 2 anos de idade ela o tem como pai. “Ele esteve em todas as fases da minha vida, cuidando e se dedicando como se eu fosse sua filha. É um laço que foi construído com muito amor, carinho e cuidado”, diz, agora levando o sobrenome Guedes, de Moisés.
“Sempre tivemos a vontade de que o nome dele estivesse na minha certidão, pois até então eu só possuía o nome da minha mãe. Com o nascimento da minha filha, essa vontade ficou ainda mais forte, porque agora ele tem uma neta”, diz Marianne, com emoção. “Estamos muito gratos hoje por essa conquista, ainda mais gratos pela agilidade e cuidado que tiveram conosco”, finalizou.
Videoconferência
Caroline da Silva Rodrigues chegou ao Fórum da Comarca nesta manhã com o pequeno Ravi, de 3 anos, para normalizar uma questão referente à pensão alimentícia do filho. O pai do menino, residente em outra cidade, não pode estar presente e participou por videoconferência.
“Ravi é muito apegado ao pai, e a distância não os deixava manter contato fazia um bom tempo. Hoje ele ficou feliz em o ver, e conseguiu matar a saudade graças a essa videoconferência”, contou Caroline.
“Conseguimos um acordo bom tanto para as duas partes quanto para o meu filho. Estou me sentindo aliviada, pois já queríamos firmar um acordo que regularizasse a pensão alimentícia do Ravi, e com o acompanhamento e orientação da Justiça tudo ocorreu bem hoje”, concluiu.
A juíza Marcella Peixoto Smith, titular da Comarca de Porto Grande, reforça que as ações por videoconferência facilitam a vida de todos. “É muito bom para as partes e os advogados, conseguimos redesignar pouquíssimas audiências com videoconferência”, explica. “É mais fácil alguém conseguir internet com um vizinho, do que um transporte para vir até outro município", diz a magistrada.
- Macapá, 05 de agosto de 2022 -
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- Criado: Sexta, 05 Agosto 2022 14:00