Um espetáculo de vozes na apresentação do Coral do TJAP no Festival Internacional em BH

Mais de cinco mil vozes, divididas em 150 corais estiveram presentes na 11ª edição do Festival Internacional de Corais – FIC 2013. Dentre estas, as vozes dos coristas do Tribunal de Justiça do Amapá, que pela primeira vez levou à cidade de Belo Horizonte, a musica amapaense, em forma de canto coral. (VISUALIZAR FOTOS)

A música une vozes, culturas, línguas e povos numa melodia universal. E foi assim que o coral abriu as apresentações dos corais neste Festival na famosa cidade histórica. Sob os olhares entusiasmados de uma seleta plateia, com seu figurino típico da dança do carimbó, o Coral do Tribunal de Justiça do Amapá executou um repertório regional composto pelas peças: O Uirapuru, Tricô, Pérola Azulada, complementados pela sacra Kyrie e finalizando com a obra Cio da Terra de Chico Buarque de Holanda homenageado no Festival.

Para a maestrina Leandra Valério, há cinco anos regendo o coral, esta foi uma grande oportunidade para troca de experiências. “A experiência era necessária porque o coral precisava ver outros corais, outras formas, outros estilos, para que a gente pudesse estar crescendo cada vez mais. Percebi que os próprios coristas, além de gostarem muito, passaram a ter um olhar crítico a respeito do estavam fazendo e do que estavam assistindo. A experiência foi válida devido ao aprendizado que todos nós tivemos”, completa Leandra.

O festival aconteceu em 65 locais diferentes da cidade de Belo Horizonte, assim como no interior de Minas Gerais, além da cidade do Rio de Janeiro, onde nasceu o homenageado pelo festival neste ano, Chico Buarque de Holanda. Durante 15 dias o evento reuniu um público de mais de 100 mil pessoas, com o objetivo de fomentar e difundir a música brasileira no segmento do canto coral.

A corista Marisa Salvador, expressa a emoção de poder levar o nome do Amapá para um evento de tamanha importância. “Para os coristas do Tribunal de Justiça do Amapá, a experiência foi riquíssima e foi uma oportunidade que nós tivemos de aprendizado e de interagir com outros corais. Foi uma forma também pra dar mais ânimo ao grupo, através de ideias novas. Foi riquíssima a experiência”, comemora Marisa.

A Diretora-Presidente do Coral, Nilce Lima, disse que a ida do Coral do Tribunal de Justiça ao Festival representa a superação. O auge de tanta ousadia e destemor que os integrantes do Coral do TJAP têm. “Saímos daqui com nossos próprios recursos: fruto de várias promoções realizadas pelo grupo, como venda de iguarias, bazar, rifas, etc. E fomos muito felizes! Isso demonstra que a gente é do tamanho que quer ser! Nós acreditamos e fizemos acontecer. Acredito que esse grupo está preparado para o que der e vier. Como sempre foi”, finalizou.

O encerramento aconteceu em 12 espaços simultaneamente, onde mais de 40 corais se apresentaram. Todos estiveram reunidos no parque municipal onde juntos cantaram a musica tema do festival, Olhos de Mar, composição do Maestro Leonardo Cunha e do poeta Murilo Antunes.

-Macapá, 24 de setembro de 2013-

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Criado: Terça, 24 Setembro 2013 03:36