Escritório Social: egressos do sistema prisional participam de cursos de qualificação promovidos pelo Pronatec

“Quando você frequenta esse curso e se empenha para absorver o melhor, você abre espaços para entrar no mercado de trabalho e levar também toda a sua família para um novo nível de vida e a esperança de que dias melhorem possam existir”. Com essas palavras de encorajamento, a gerente em exercício do Escritório Social no Amapá, Fabíola Pena Arrelias, abriu a aula inaugural, na última sexta-feira (06), do curso Novos Caminhos do Pronatec 2022 de Capacitação De Gesseiro, Vendedor e Pintor de Obras, destinado a 80 egressos do Sistema Prisional do Estado.

Fruto de uma parceria com Tribunal de Justiça do Amapá, Secretaria de Estado de Educação (SEED) e Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC), os benefícios do curso são inúmeros, com destaque para a remição de pena, a oportunidade de aprender para empreender e, principalmente, alcançar o mercado de trabalho – pois uma certificação qualificada facilitará essas conquistas.

A subcoordenadora do Grupo de Monitoramento e Fiscalização (GMF), juíza titular do Juizado da Infância e Juventude, Laura Costeira, parabenizou a iniciativa e agradeceu às instituições ali presentes que representam a expectativa futura de absorção de parte dessa mão de obra qualificada.

“Agradecemos as presenças neste momento tão significativo para o nosso Estado, no qual a parceria entre o Escritório Social/TJAP, PRONATEC, SEED e sociedade civil se concretiza e possibilita a qualificação profissional dessas pessoas, respeitando suas realidades e lhes encaminhando para profissões reais e possíveis para eles, sem grandes custos e de pronto começarem a trabalhar”, registrou a magistrada.

O início das aulas práticas e teóricas será nesta segunda-feira (09) na escola Estadual Barão do Rio Branco. Serão 30 vagas para vendedor, 30 para pintor de obras e 20 para gesseiro.

Rede de parceiros

O Escritório Social, por meio do Setor de Mobilização de Rede, articula espaços e parceiros institucionais para compor a chamada Rede de Atenção às Pessoas Egressas do Sistema Prisional (RAESP) e, a partir dessa rede de parceiros, efetiva a garantia de direitos constitucionais e, neste instante em especial, a capacitação profissionalizante e futura inserção produtiva.