Casais habilitados para o programa Casamento na Comunidade participam de oficina de noivos

Na tarde de segunda-feira (18), os casais participantes da próxima edição do programa Casamento na Comunidade participaram de uma oficina de noivos no Fórum Desembargador Leal de Mira, em Macapá. No evento, conduzido pela juíza Joenilda Lenzi e por servidores da Central de Conciliação (CEJUSC), foram transmitidas aos noivos diversas orientações jurídicas e de comunicação no convívio familiar. No dia 29 de abril serão 60 casais oficializando sua união no casamento comunitário.

A juíza Joenilda comentou sobre os diversos tipos de acordos pré-nupciais existentes e sobre uma série de vantagens legais das quais o marido e a esposa passam a usufruir a partir do momento que uma certidão de casamento dá reconhecimento jurídico à sua relação. Com a realização da oficina de noivos, a magistrada, que coordena a Central de conciliação, visa contribuir para que os casais detenham mais informações sobre os benefícios de um casamento civil reconhecido.

Os noivos Igor Santos dos Santos e Alexia de Cássia Paixão da Silva comentaram sobre as informações que mais chamaram sua atenção: “não sabíamos que a certidão de casamento dá reconhecimento à união até mesmo fora do país e quanto às questões jurídicas, de separação e comunhão de bens, sabíamos apenas sobre o que o povo conta, então está sendo bem esclarecedor”.

Por meio de diversas dinâmicas, a equipe conversou com os casais sobre a importância de utilizar uma comunicação não violenta em família, sobre ouvir o cônjuge e sobre saber negociar e ceder em prol de uma relação mais respeitosa, saudável e duradoura. Em uma dessas dinâmicas, os casais foram convidados a encher balões vermelhos soprando mais vezes quando perguntados sobre situações que os estressavam mais na convivência com o cônjuge, os balões dos mais estressados estourava.

Ao final da dinâmica, receberam o conselho: “não deixem de se comunicar de forma não violenta com seu cônjuge sobre aquilo que os incomoda, pois muitas vezes um cônjuge espera que seu parceiro adivinhe seus pensamentos e sentimentos e ao não terem suas expectativas atendidas se inicia um conflito”. Em entrevista, a juíza Joenilda Lobato destacou: “toda família tem conflitos, então o objetivo da oficina é, também, ensiná-los a lidar melhor com eles”.

No término do evento, os casais receberam ainda certificados de participação e informações sobre o dia da cerimônia. Cada um dos 60 casais será chamado individualmente para oficializar a união diante da juíza e ficará a critério do casal, respeitando as condições e os desejos de cada um, se estarão vestidos de noivos e quem conduzirá a noiva ao altar.

- Macapá, 19 de abril de 2022 -

Texto e fotos: João Magnus

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Criado: Terça, 19 Abril 2022 11:20